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Em votação acirrada, Márcio França (PSB) ultrapassou Paulo Skaf (MDB) e vai disputar o segundo turno em São Paulo Por Matheus Herbert De São Paulo
08/10/2018 às 13:45 atualizado em 08/10/2018 às 14:05
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O candidato tucano João Doria disputará o governo de São Paulo com o atual governador Márcio França (PSB) no próximo dia 28. O resultado confirmando o segundo turno foi anunciado por volta das 22h pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com 100% das urnas apuradas, o tucano obteve 6.431.555 votos (31,77%) no primeiro turno e o pesebista, 4.358.998 votos (21,53%), segundo o TSE. Paulo Skaf (MDB) recebeu 4.269.865 votos (21,09%) e ficou em terceiro lugar.
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A disputa pelo segundo lugar foi acirrada entre França e Skaf. As últimas pesquisas apontavam o candidato do MDB à frente de Márcio França. De acordo com o TSE, quando 98% das urnas estavam apuradas ainda não era possível prever quem enfrentaria João Doria.
França deve sua inesperada ida ao segundo turno ao bom desempenho que obteve no litoral sul paulista e na região do Vale do Ribeira, seus tradicionais redutos eleitorais. França registrou vitórias em municípios do centro-oeste paulista. O candidato obteve suas melhores votações em termos proporcionais em cidades como São Vicente, onde foi prefeito, Iguape, no litoral sul, Pedro de Toledo, e Caiuá e Quatá, na micro região de Presidente Prudente.
A eleição estadual foi pautada pela disputa presidencial, que influenciou significativamente os debates e entrevistas entre os postulantes ao Palácio dos Bandeirantes. Enquanto uns se mostravam contrários ao PT, outros usavam seu tempo de TV para convocar para atos contra Jair Bolsonaro (PSL).
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A segurança pública capitaneou os temas mais falados pelos candidatos, que chegaram a prometer mais batalhões da PM ou incentivo à polícia científica
Os candidatos tentaram atrair os votos das mulheres e propuseram aumentar o número de delegacias da mulher, bem como ampliar seus horários de funcionamento.
A campanha também foi marcada por um ataque a tiros sofrido pelo candidato Major Costa e Silva (DC) e pelo indeferimento de duas candidaturas do PCO ao governo do estado.
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