A+

A-

Alternar Contraste

Domingo, 06 Julho 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Endividada, Portuguesa abre feira da madrugada no Canindé em novembro

A feirinha deve ser inaugurada em 1º de novembro e funcionará dentro do clube, entre as 2h e as 16h Por Folhapress De São Paulo

20/10/2018 às 20:30

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram

A Feirinha da Madrugada da Portuguesa, no Canindé (zona norte de SP), deve ser inaugurada em 1º de novembro. É o que estima o presidente do novo espaço, Diego Araújo Agiani, 36 anos.

Continua depois da publicidade

A feirinha funcionará dentro do clube, em uma área conhecida como areião. Funcionará entre as 2h e as 16h. A estrutura com 1.050 boxes já está praticamente concluída, faltando apenas a construção de uma área que será destinada à alimentação.

Serão comercializadas principalmente roupas, seguindo a vocação da feirinha do Brás, mas também haverá venda de outros produtos, segundo Agiani. "O comércio será feito no atacado e também no varejo. Queremos nos tornar um dos principais polos de compras da América Latina", diz o empresário.

Os boxes servem como opção de trabalho para os cerca de 2.000 comerciantes que não conseguiram ficar no novo modelo de negócio da feirinha montada no Brás.

Continua depois da publicidade

De acordo com Agiani, o investimento na área do areião foi de R$ 17 milhões. "Vamos investir outros R$ 35 milhões na segunda fase do projeto, com construção de mais 3.000 boxes em dois andares, na área onde ficavam as piscinas", diz.

Agiani conta que todo o investimento é bancado por ele e mais três sócios. O empresário negou ser ex-pastor evangélico. Disse que foi ligado durante vários anos à Renovação Carismática, da Igreja Católica. Sobre processos na Justiça, contou que respondeu a somente um de estelionato, e que foi absolvido por falta de provas.

Tanto Alexandre Barros, presidente da Lusa, quanto a assessoria do clube, não retornaram as ligações do Agora para falar sobre o assunto.

Continua depois da publicidade

Ceder o espaço para a feirinha é uma forma da Portuguesa arrumar dinheiro para bancar as dívidas, que giram em torno de R$ 350 milhões.

O clube deve receber metade do que for arrecadado com aluguel dos boxes, menos os custos. A estimativa de arrecadação anual, com os gastos, é de R$ 25 milhões, segundo a organização da feirinha.

A Lusa tem recorrido também para festas rave, que chegam a render R$ 50 mil, dependendo do evento. Outro artifício é o aluguel do ginásio para a igreja Renascer, por R$ 60 mil.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados