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O seu pai também morreu durante a ação de criminosos, e sogra saiu ferida. Família diz que vai doar os órgãos do jovem de 33 anos Da Reportagem De São Paulo
22/10/2018 às 22:38
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O taxista R. de A.P., de 33 anos, que foi baleado durante uma tentativa de assalto na última sexta-feira (19), no Jardim Bartira, zona leste da Capital, teve morte cerebral confirmada neste domingo (21).
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Ele é filho de R. de S.P., de 67 anos, que morreu durante a ação dos suspeitos. A sua sogra também foi alvejada, mas passa bem. A família anunciou que irá doar os órgãos do homem de 33 anos.
De acordo com a PM, pai (que também era pastor evangélico) e filho chegavam à casa da sogra do taxista quando foram abordados por quatro assaltantes que estavam a pé. Os suspeitos cercaram o veículo para realizar o roubo.
No começo da ação, o taxista levantou os braços, indicando que estava se rendendo. Os assaltantes, porém, atiraram mesmo assim em seu pai.
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O taxista, então, foi para cima dos marginais e entrou em luta corporal. Ele caiu no chão e foi atingido por tiros várias vezes. Um deles acertou sua cabeça. Os marginais fugiram com o táxi em alta velocidade.
O veículo foi encontrado a dois quilômetros do local do crime, totalmente queimado. A vítima foi socorrida no Hospital das Clínicas, na região central de São Paulo, onde chegou em estado gravíssimo.
Já o PM aposentado morreu antes de chegar ao hospital e foi enterrado no sábado (20).
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O crime vai ser investigado pela 1ª Delegacia de Roubos e Latrocínios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rogério Thomaz, ainda é cedo para apontar a identidade dos quatro criminosos, mas o fato dos assaltantes terem chegado a pé é um indicativo de que eles moram na região onde ocorreu o crime.
Uma câmera de segurança filmou o acontecimento, pela qual é possível ver o rosto dos quatro suspeitos.
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