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Cotidiano

Após auditoria, Justiça Eleitoral descarta fraude em urnas eletrônicas

As auditorias foram realizadas em cinco estados depois de queixas de eleitores. A Justiça Eleitoral concluiu que não havia indícios de fraude na votação realizada no primeiro turno Por Folhapress

23/10/2018 às 18:33

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As auditorias de urnas eletrônicas realizadas em cinco estados na semana passada, depois de queixas de eleitores, concluíram que não havia indícios de fraude na votação realizada no primeiro turno.

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Em relatórios, a Justiça Eleitoral afirmou que as urnas estavam "em perfeitas condições de uso e funcionamento", e que "não houve nenhum indício de fraude ou defeitos".

As fiscalizações foram realizadas nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais, entre quinta (18) e sábado (20).

Elas atenderam a pedidos de eleitores e do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, que se queixaram de que a foto do candidato não aparecia na urna, ou que a votação fora encerrada sem que fosse pressionada a tecla "confirma".

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No total, foram auditadas 21 urnas, em procedimentos acompanhados pelo MPE (Ministério Público Eleitoral), OAB, partidos políticos e peritos da Polícia Federal e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), abertos ao público.

Os auditores verificaram os lacres das urnas, a integridade dos softwares e sistemas usados nos equipamentos, e, em alguns casos, repetiram a votação feita no dia do primeiro turno, para fazer a conferência dos votos registrados.

"As votações bateram rigorosamente", disse o corregedor do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), Gilberto Ferreira. "O eleitor pode ir votar tranquilo no segundo turno."

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Apenas em São Paulo, uma das urnas auditadas apresentou defeito no teclado, em teclas diversas, segundo o TRE-SP. Ela foi usada na seção 227, em Cidade Tiradentes, e substituída no início da manhã, às 9h42, após queixas de eleitores.

O TRE-SP informou que todos os testes "confirmaram a integridade e autenticidade" dos sistemas instalados nas urnas, e que os equipamentos "tiveram comportamento escorreito, sem nenhuma intercorrência".

A despeito dos relatórios finais, que foram categóricos em descartar fraudes, os peritos que acompanharam os testes ainda preparam laudos de auditoria, que não ficaram prontos. No Paraná, onde foi realizada a maior auditoria, com a presença de técnicos do TSE, o perito indicado pelo PSL iria apresentar o documento nesta semana.

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"As respostas serão dadas tecnicamente", disse o advogado do partido, Gustavo Kfouri, que não quis adiantar conclusões sobre a lisura das urnas.

Uma sessão pública será agendada para a apreciação dos laudos.

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