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João Bosco é atração neste sábado em Itanhaém

Cantor e compositor se apresenta no Festival da Corte, a partir das 11h30, na orla da praia, no Suarão

Nayara Martins

Publicado em 18/11/2023 às 08:00

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João Bosco promete agitar o público no festival que será no bairro Suarão, em Itanhaém / Reprodução

Comemorar o mês de Consciência Negra em grande estilo. É o objetivo da 7ª Edição do Festival da Corte, que acontece no próximo sábado, dia 18, o dia todo a partir das 11h30 até às 22h30, com a apresentação de vários shows,na orla da praia, no bairro Suarão, em Itanhaém. O show principal será com o músico, compositor e cantor João Bosco e o quarteto.

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A organização é da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (OICD), instituição religiosa de matriz africana, presidida pela escritora e pesquisadora Maria Elise Rivas.O evento, realizado há sete anos na Cidade, não tem caráter religioso. 

Já estão programados outros shows comoo da Banda Época (axé), Fleet, Toque de Sedução e o desfile da escola de samba União dos Amigos de Itanhaém (UAI).Todos os shows serão gratuitos ao público.

Durante o dia, haverá ainda uma praça de alimentação com barracas de comidas e bebidas típicas como feijoada, carajé e outras, ao público.  

“Sabemos que o racismo é forte no Brasil. Estamos na segunda cidade mais antiga do País e Itanhaém ainda tem muitos resquícios do racismo. Ao virmos pra Itanhaém, no ano de 2013, nossa intenção era contribuir para a redução do racismo”, destaca Maria Elise. 

Um dos projetos já desenvolvidos na Cidade é o Festival da Corte, que surgiu para a valorização da cultura afro-brasileira. A primeira edição do eventoaconteceu em agosto de 2017, mas mudou para o mês de novembro para celebrar a Consciência Negra. E em 2020 e 2021 teve que ser online devido à pandemia. 

“Decidimos trazer o evento para Itanhaém como um resgate de símbolos culturais - o samba, a feijoada, o rap ao público. Acredito que o contato com essas manifestações ajuda a reduzir o preconceito”, frisa.
Sobre os planos futuros para o Festival, Maria Elise afirma que pretende ampliar a programação nos próximos anos.

A ideia é incluir rodas de conversas sobre cultura afro-brasileira para que sirva de modelo a outras comunidades no combate ao racismo. 

“As pessoas nas comunidades que sofrem o racismo acham que não conseguem combater essa condição. Precisamos ir à luta, dar a visibilidade e mostrar que somos todos cidadãos brasileiros capacitados.Ecriar uma cultura de paz”, salienta.     

O Festival tem o apoio da prefeitura de Itanhaém.   

OICD

A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (OICD) é uma instituição religiosa de matriz africana, que já existe há 56 anos. A instituição nasceu em São Paulo e veio para Itanhaém em 2013. Na Cidade, a sede da instituição funciona no bairro Suarão.  

“É uma instituição que tem vários aspectos religioso, cultural, social. Temos um trabalho com a distribuição de cestas básicas às famílias que foram atingidas pelo ciclone e chuvas, do lado morro de Itanhaém”, explica Maria Elise. 

Hoje são distribuídas cestas básicas a 60 famílias da Cidade, por mês. São priorizadas mulheres com filhos menores, solteiras ou separadas, pessoas da terceira idade ou com problemas de mobilidade.

Na área da Educação, a OICD publica a revista online “Estudos Afro-brasileiros”, que publica artigos de vários pesquisadores da área acadêmica sobre cultura e religião afro-brasileira. Além do jornal bimestral Resenha Sociocultural,distribuído em Itanhaém. 

E ainda a exposição “Violência em cores”, uma ação cultural na Semana da Consciência Negra, promovidaem 2019, no Fórum da Comarca de Itanhaém. Idealizada pela OICD e com a curadoria de Maria Elise Rivas,a exposição mostrou à sociedade civil as diversas formas de violência sofridas pelo povo negro. E o livro com as imagens e o conteúdo da exposição, além de artigos de pessoas convidadas sobre o tema.

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