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A nova Harley-Davidson Low Rider S foi criada para atrair o público jovem
09/05/2020 às 01:00 atualizado em 11/05/2020 às 11:11
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Harley-Davidson Low Rider S | /Guilherme Veloso/Harley-Davidson
O retorno da Low Rider S atendeu a uma insistente demanda do público com perfil mais jovem, que buscava uma moto de fábrica com características como o guidão dirt-track em risers retos, pedaleiras centrais e capa sobre o farol. A nova integrante da linha Softail mantém banco solo e ostenta lanterna de led, suspensão dianteira invertida e freio com disco duplo na frente. Conta ainda com instrumentação sobre o tanque de combustível e rodas de liga leve com acabamento em bronze. O preço sugerido para a Low Rider S é a partir de R$ 74.800.
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Os pilotos que têm estatura e peso compatível com o brasileiro médio (cerca de 1,75 metro e 80 quilos) podem, inicialmente, estranhar um pouco a ergonomia imposta pela Low Rider S, com seu banco estreito, guidão alto e fechado e pedaleiras mais recuadas. Com ajustes no ângulo e na distância do guidão e o piloto, a ergonomia melhora muito e a dor no punho simplesmente desaparece. Já na estrada, a Low Rider S pareceu uma moto completamente diferente. A postura foi melhorada e, consequentemente, o nível de conforto aumentou.
O Milwaukee Eight 114, de 1.868 cc, é realmente uma usina de força. Em função do ângulo de cáster recuado, a moto é divertida nas saídas de curvas, principalmente quando o motociclista gira o acelerador com vontade. Em uma retomada vigorosa, o piloto "cola" no banco. A Low Rider S transmite boa esportividade e dá para raspar as pedaleiras no asfalto nas curvas mais fechadas. A suspensão invertida na dianteira, aliada aos discos duplos e roda aro 19 polegadas e cinco raios, oferece equilíbrio, agilidade e segurança.
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Sua entrada e saída de curvas na cidade são fáceis e não exigem esforço, assim como os freios com pinça com quatro pistões na dianteira e dois na traseira, associado ao ABS, param a moto com eficiência. Para quem está acostumado a uma Harley-Davidson, é uma grata surpresa. O posicionamento do painel sobre o tanque, apesar de clássico e seguir o estilo das Low Rider do passado, incomoda um pouco, já que o piloto precisa baixar a cabeça para buscar as informações tanto do velocímetro quanto do tacômetro, que também sofrem reflexos do Sol em um dia mais claro.
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