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Tracker chega para se destacar

Lançado no início da pandemia, o novo Tracker briga pelo posto de utilitário esportivo mais vendido do Brasil

28/08/2020 às 18:38  atualizado em 28/08/2020 às 18:41

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Chevrolet Tracker 1.2 Turbo Premier

Chevrolet Tracker 1.2 Turbo Premier | fotos: Luiza Kreitlon/AutoMotrix

No início de março, a expectativa em torno do lançamento do novo Chevrolet Tracker, era imensa. Muito se esperava da versão SUV da bem-sucedida plataforma GEM, a mesma que originou o Onix e o Onix Plus, respectivamente, o hatch e o sedã mais vendidos do Brasil e também, até aquele momento, os dois automóveis mais emplacados de 2020. Mas, devido ao isolamento social causado pela pandemia, o lançamento do Tracker foi apenas na internet. O novato da Chevrolet está ganhando escala de produção e, com as 4.075 vendas de junho e os 6.070 emplacamentos de julho, já se estabelece em um surpreendente segundo lugar entre os utilitários esportivos vendidos no país.

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Macaque in the trees
O motor da Tracker 1.2 Turbo Premier três cilindros 1.2 flex com turbocompressor, e vem com câmbio automático de seis marchas

Em comparação com a versão anterior, o novo Tracker ganhou 1,2 centímetro no comprimento, 1,5 centímetro na largura e 1,5 centímetro no entre-eixos, entretanto, ficou mais baixo 5,2 centímetros - o que confere ao modelo um aspecto mais aerodinâmico. Na traseira, o aerofólio integrado com "brake light" reforça a esportividade. O Tracker traz bitolas mais largas e um novo subchassi dianteiro, além de ser o primeiro da família compacta da Chevrolet com rodas de 17 polegadas.

A configuração Premier é a única que traz teto solar panorâmico com abertura elétrica, rack de teto, rodas aro 17 diamantadas de cinco furos, lanternas com assinatura de led e faróis full-led. As linhas de led do para-choque, que são apenas luzes diurnas nas outras versões, incorporam a função de seta na Premier - esta versão tem cor exclusiva, a Azul Power. Por dentro, a versão vem com bancos em um revestimento sintético que imita couro, detalhes em azul marinho no painel, nos bancos e nas portas. A lista de equipamentos inclui sistema de estacionamento automático, alerta de ponto cego, monitoramento de pressão dos pneus, retrovisor fotocrômico, chave presencial e partida por botão, carregador de celular por indução e a central MyLink com tela de 8 polegadas, que permite conexão Apple CarPlay ou Android Auto e oferece internet 4G a bordo com chip da Claro (e gera uma mensalidade). O sistema de alerta sonoro e visual de distância do carro à frente é complementado pela frenagem automática de emergência.

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No interior da versão Premier, bancos com revestimento sintético que imita couro e detalhes em azul marinho no painel

A versão topo de linha estreou um motor inédito na Chevrolet, o três cilindros 1.2 flex da família CSS Prime, com turbocompressor mas sem injeção direta. Atinge 133 cavalos e 21,4 kgfm quando abastecido com etanol e trabalha associado a um câmbio automático de 6 marchas. Já as versões mais baratas do Tracker adotam o mesmo 1.0 tricilíndrico turbo flex de 116 cavalos e 16,8 kgfm apresentado na linha Onix, no ano passado. O 1.0 está disponível com câmbio manual ou automático de 6 marchas, enquanto o 1.2 vem sempre com a caixa automática. O Tracker não conta com borboletas para trocas sequenciais das marchas. Os botões " " e "-" na alavanca servem para limitar a maior marcha disponível no modo "L" do câmbio - funciona como um freio-motor, para evitar que o câmbio vá para as marchas mais altas em longas descidas, por exemplo. Conforme a avaliação do Inmetro, o modelo faz 7,7 km/l na cidade e 9, 4 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, o consumo chega a 11,2 km/l na cidade e a 13,5 km/l na estrada. Pena que o tanque leve apenas 44 litros, ante 53 litros do modelo mexicano anterior, limitando a autonomia.

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O modelo tem 4,27 m de comprimento, 1,62 m de altura, 1,79 de largura e 2,57 de entre-eixos, com porta-malas de 393 litros

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A linha Onix foi lançada no ano passado por valores bastante competitivos em relação à concorrência. E o Tracker aparentemente pretendia seguir a mesma tática, apesar dos preços de todas as versões já terem subido quase 7% desde o lançamento, em março - uma tendência de alta que acontece na indústria automotiva nacional, causada pela elevação do dólar. Em agosto, a linha parte de R$ 87.490 na configuração básica 1.0 com câmbio manual e atinge R$ 119.490 na Premier 1.2 - isso apenas na cor metálica Azul Eclipse (azul escuro). A cor sólida Branco Summit acrescenta R$ 750 e todas as outras metálicas (inclusive a vistosa Azul Power do modelo testado) somam R$ 1.600 à fatura, totalizando R$ 121.090. Mas os preços não estão atrapalhando as vendas do Tracker. Tanto que a oportunidade de brigar pela cobiçada liderança entre os SUVs chegou bem antes do esperado.

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