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Saiba o que você não deve fazer com o seu carro automático | Freepik
Dirigir um carro automático parece fácil, mas alguns hábitos comuns podem causar danos sérios e caros à transmissão sem que você perceba.
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Da banguela ao mau uso do “P”, veja os deslizes mais perigosos e como evitar cada um deles para prolongar a vida útil do seu veículo.
Mudar do Drive para a Ré, ou vice-versa, com o carro ainda andando é um dos erros mais prejudiciais para a transmissão automática.
A prática força componentes internos que não foram projetados para trocar de sentido enquanto o veículo está em deslocamento. O resultado pode ser um desgaste acelerado das peças e até o travamento da transmissão.
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Além disso, muita gente acredita que essa mudança rápida ajuda na manobra, mas o que realmente acontece é o contrário: você perde o controle do veículo e coloca toda a carga mecânica em sistemas delicados.
Engatar o “P” (Park) antes que o veículo esteja totalmente parado também é um risco enorme. Dentro da transmissão, o modo Park aciona um pequeno pino que trava o eixo ligado às rodas. Se o carro ainda estiver em movimento, esse pino pode quebrar instantaneamente.
O que deveria ser um simples hábito de segurança se torna uma ameaça ao conjunto mecânico, podendo gerar falhas graves e até impedir o carro de sair do lugar.
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Evite também usar o “P” como freio de estacionamento. Primeiro pare, depois acione o freio de mão e só então coloque no Park. Essa sequência protege o mecanismo e prolonga sua vida útil.
Muitos motoristas acreditam que colocar o carro no neutro nos semáforos reduz desgaste ou economiza combustível, mas isso é mito. Em carros automáticos modernos, manter no “D” é mais seguro e mais eficiente.
Quando o carro está no “N”, você perde parte do controle imediato do veículo. Se precisar fazer uma manobra rápida, pode não ter tempo de engatar a posição correta.
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Além disso, a economia de combustível é praticamente inexistente, já que a central eletrônica ajusta o consumo automaticamente mesmo no “D”. Ou seja: no semáforo, deixe no Drive e mantenha o pé no freio, simples e correto.
A prática de “descer na banguela”, comum em carros manuais, é ainda mais perigosa em automáticos. Em muitos veículos modernos, a redução de combustível acontece automaticamente quando o carro está descendo em “D”, diminuindo o gasto sem comprometer a segurança.
Além de retirar o controle do motorista, a banguela aumenta o risco de falhas em frenagens e limita a reação do carro em curvas e aclives.
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A prática de acelerar o carro parado, especialmente antes de engatar uma marcha, causa um desgaste enorme nas cintas e embreagens internas da transmissão automática. Esses elementos dependem de fricção controlada para funcionar.
Quando você acelera parado e engata uma marcha logo em seguida, o tranco resultante força o sistema inteiro, encurtando a vida útil das peças. O ideal é sempre iniciar a movimentação suavemente, sem acelerações bruscas e sem “preparar” o carro com giros altos antes de sair.
Rodar constantemente na reserva pode ser mais prejudicial do que parece, especialmente em carros automáticos. Impurezas no fundo do tanque podem ser puxadas pela bomba de combustível, causando falhas no motor e também impacto no desempenho da transmissão.
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A falta de combustível pode aquecer demais a bomba, gerar falhas no torque e até apagar o carro em movimento. Para proteger o sistema, tente manter o tanque sempre acima de 1/4. É simples e evita dor de cabeça.
Se água entrar na transmissão automática, mesmo em pequenas quantidades, o prejuízo pode ser grande. Água e fluido de câmbio não se misturam, e a contaminação pode destruir componentes internos, enferrujar partes essenciais e obrigar a troca completa da transmissão.
Isso pode acontecer ao passar por enchentes, lavar o motor indevidamente ou após manutenção mal feita. Se suspeitar que entrou água, interrompa o uso imediatamente e leve o carro para revisão. Quanto mais rápido agir, menores as chances de dano permanente.
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