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O aumento do desempenho e a urgência em reduzir a poluição tornaram o turbo uma peça-chave na engenharia automotiva | Freepik
A tecnologia turbo se popularizou nos carros atuais como uma solução eficaz para aumentar a potência e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de motores de baixa cilindrada.
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Essa democratização do turbo trouxe para as ruas veículos mais eficientes, mas também gerou uma dúvida recorrente entre os motoristas: afinal, é normal o motor turbo consumir mais óleo? A resposta é sim, e isso tem uma explicação técnica bem simples, ligada ao funcionamento intenso desse componente vital do carro.
O aumento do desempenho e a urgência em reduzir a poluição tornaram o turbo uma peça-chave na engenharia automotiva.
No entanto, suas características de operação, que incluem um processo de combustão mais intenso, exigem que os condutores fiquem atentos a alguns cuidados específicos, especialmente à verificação constante do nível de óleo para garantir a saúde do motor.
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Entender como o turbo funciona é o primeiro passo para compreender por que o óleo é tão importante. O turbo utiliza os gases de escape do motor para girar uma turbina. Essa turbina, por sua vez, aciona outra que absorve ar fresco, o comprime através de um intercooler e o injeta na admissão do motor.
Esse ar, mais denso e com mais oxigênio, permite gerar mais potência. Contudo, "esta ação do turbo, lidando com gases de escape, aumenta a temperatura da primeira turbina, cabendo ao óleo do motor a tarefa de o arrefecer".
Como parte essencial do resfriamento, o óleo do motor lida diretamente com o calor extremo gerado pela turbina. Neste processo, "uma parte do óleo evapora", o que naturalmente leva a um consumo maior do lubrificante.
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Por isso, a recomendação é clara: os motoristas devem ter "especial atenção ao nível do óleo presente no motor". A verificação regular é a melhor prática para evitar problemas de lubrificação e o desgaste prematuro dos componentes do turbo.
Existe um truque muito simples que assegura o correto funcionamento do turbocompressor, principalmente depois de você ter feito uma viagem longa ou ter dirigido em condições de alta exigência. A dica é: não desligue o motor logo que parar.
Deixe-o em marcha lenta durante cerca de 60 segundos. O objetivo desse período de repouso é crucial, pois auxilia na dissipação do calor acumulado em pontos críticos, como o próprio turbocompressor.
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Além disso, a marcha lenta nesse momento garante a melhor lubrificação de todos os componentes após o esforço mais intenso da condução. Adotar esse hábito simples pode fazer uma grande diferença na longevidade do seu motor turbo.
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