Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Mercado de blindagem automotiva registrou crescimento de 11,5% entre 2023 e 2024 | Divulgação/Abrablin
A comercialização de carros elétricos aumentou no Brasil e, com isso, a procura por blindagem para modelos sustentáveis também cresceu. Porém, ao contrário do que ocorre com veículos comuns, blindar um carro elétrico exige cuidados especiais.
Continua depois da publicidade
O segmento dos elétricos representa atualmente 7,5% das vendas nacionais, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Atrelado a isso, o mercado de blindagem automotiva registrou crescimento de 11,5% entre 2023 e 2024.
Diferente da blindagem em carros movidos a combustão, “encouraçar” um modelo elétrico requer atenção devido aos sistemas de alta tensão acoplados aos veículos.
Continua depois da publicidade
Rogério Garrubbo, conselheiro de inovação e tecnologia da primeira empresa blindadora de veículos elétricos, a Concept be safe, diz que para blindar um carro elétrico é necessário estar atento às baterias, ao ambiente e aos módulos eletrônicos.
Baterias: antes da blindagem, é essencial desativar os sistemas elétricos do carro para evitar danos às baterias, comprometendo o funcionamento do veículo.
Ambiente: o ambiente da blindadora deve ser controlado, pois partículas metálicas em suspensão podem comprometer a blindagem.
Continua depois da publicidade
Módulos: os carros estão ligados a módulos eletrônicos e sensores e, antes da blindagem, é necessária uma reprogramação precisa.
No geral, o procedimento exige mão de obra qualificada, e o ambiente deve contar com infraestrutura adequada para evitar acidentes e preservar a integridade do veículo.
Para os motoristas interessados em blindar seu carro, Garrubbo esclarece as diferenças na blindagem de veículos elétricos e a combustão.
Continua depois da publicidade
“A principal diferença está no custo e na complexidade do processo. Embora o resultado final em termos de proteção seja equivalente, a blindagem de veículos elétricos exige um maior nível de engenharia e personalização, de modo a preservar a segurança, a autonomia e o desempenho do veículo”, afirmou o conselheiro.
Rogério completa afirmando que “a blindagem de um carro elétrico pode custar, em média, entre 10% e 20% a mais do que a de um carro a combustão, justamente por conta dessa complexidade técnica adicional”.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade