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Primeira BMW S 1000RR, de 2009 | Divulgação
A BMW S 1000RR provocou um “tsunami” no mundo das motocicletas superesportivas quando foi lançada, em 2009.
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O modelo não parou mais de evoluir, sempre incorporando mais tecnologia e sendo aprovada permanentemente por qualquer pessoa que se julgue um piloto de competição.
Atualmente com 210 cavalos de potência e 11,3 kgfm de torque, a supermoto da BMW foi concebida inicialmente para participar do Campeonato Mundial de Superbike de 2009, entrando em linha de produção em seguida.
Ela foi apresentada em abril de 2008 em Munique, na Alemanha, com motor de quatro tempos e quatro cilindros em linha transversal de 999 cc, com 190,4 cavalos a 13 mil rotações por minuto, 11,4 kfgm a 9.750 rpm, câmbio de seis marchas, transmissão por corrente, partida elétrica, suspensões dianteira com garfo para baixo de 46 milímetros e traseira com braço de balanço de alumínio de face única com ajustes.
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Além de eixo central de mola, pré-carga de mola ajustável hidraulicamente no guidão e amortecimento de rebote ajustável, sistema de freio dianteiro com disco duplo e traseiro com disco único, ambos com ABS, e controle de tração dinâmico DTC, que podia ser desativado para a competição ou para quem decidisse arriscar a pele por conta própria nas ruas e estradas.
Em termos de tecnologia embarcada em motocicleta, não tinha absolutamente nada mais moderno que a S 1000RR. Quando foi lançada, a S100RR foi considerada a moto esportiva mais bem equipada na categoria de mil cilindradas.
Vinha de fábrica equipada com ABS e controle de tração dinâmico, uma novidade para as superbikes de estrada da época, e três modos de pilotagem (“Wet”, “Sport” e “Race”) com um modo de pilotagem adicional (“Slick”), disponível somente após a conexão de um “dongle”, que acompanhava a moto.
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Foi também a primeira motocicleta de produção a oferecer um trocador rápido, opcional, que permitia a mudança de marcha sem acionamento da manete de embreagem, mesmo em aceleração máxima.
Após a entrega das primeiras unidades para os compradores “comuns”, a BMW começou a equipá-la com um regulador de software que limitava os giros a 9 mil rpm por um curto período, mais tarde, removido nas concessionárias.
A S 1000RR de 2011 permaneceu inalterada, mantendo as opções de pintura, motor, chassi e suspensão. Em 2012, a moto recebeu mudanças um pouco mais significativas, com mapas de aceleração para cada um dos quatro modos de pilotagem para inibir os problemas de resposta do acelerador que os clientes estavam enfrentando, atualizando, para isso, o tubo do acelerador para ser mais leve e ter uma tração mais curta.
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Os sistemas de admissão e exaustão receberam entrada de ar de impacto 20% maior, e os conversores catalíticos foram movidos dos cabeçotes para o silenciador, permitindo que o escudo térmico do cárter de óleo fosse removido, economizando no peso da moto.
Modificações visuais incluíram grades na lateral dos plásticos do tanque e um novo logotipo “RR”. Para 2013, a BMW fez poucas atualizações na S 1000RR e introduziu a versão HP4, que vinha de fábrica já pronta para as pistas.
Já para 2015, a S1000RR passou por grandes alterações, com “emagrecimento” da moto em quatro quilos, ganho de seis cavalos, elevando a potência para 201 cavalos, novo perfil de came e válvulas mais leves.
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Um escapamento totalmente novo foi implementado, vindo da HP4, adicionando um tubo de interferência controlado e válvulas acústicas. Veio o pacote dinâmico com Quickshift Assist Pro, com o piloto podendo trocar as marchas sem embreagem tanto para cima quanto para baixo.
Em 2017, foi adicionada uma opção que não podia ser utilizada nas ruas, a HP4 Race, com uma produção limitada a 750 unidades.
Para 2019, a S1000RR recebeu uma mudança completa, apresentada no EICMA – o Salão de Milão – de 2018, com o motor de quatro cilindros de 999 cc totalmente novo, com 204 cavalos, e a tecnologia BMW ShiftCam no lado da admissão para variar o tempo e a elevação da válvula.
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Foi adicionado um pacote eletrônico de auxílio ao piloto, incluindo ABS Pro (o ABS de curvas), controles dinâmico de tração, de partida em subida e de limite de velocidade no pit lane (para as competições) e painel totalmente digital e multifuncional. Teve ainda a remodelação inteira do quadro (chassi) da moto.
Em 2021, veio a S 1000RR com especificações mais altas, a M 1000RR, com base para as pistas, no entanto, com permissão para ser emplacada e encarar as ruas e estradas com algumas adaptações.
Primeira motocicleta da BMW a levar o prefixo “M”, normalmente associado aos carros da marca bávara, a M 1000 RR tinha profundas alterações de motor, chassi, escapamento e freios, com a carenagem ganhando aletas para favorecer o “downforce” (pressão aerodinâmica de cima para baixo).
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Em 2022, três variantes da S 1000 RR traziam o pacote M, o Style Passion e a cor Black Storm Metallic, com mudanças no design frontal, para-brisa mais alto, novo sensor de ângulo de direção com Brake Slide Assist e Slide Control, integração de componentes M e melhorias na eletrônica e nos processos para preparar a moto para uso em pistas, porta-placa curto, capa de proteção traseira (opcional) para o assento da garupa, display em TFT atualizado e 210 cavalos de potência.
A BMW S 1000RR está disponível no Brasil em três versões, que contam com toda a gama de acessórios e de pacotes para a superesportiva com especificações de rua e de pista, com preços variando de R$ 133.900 a R$ 178.980, dependendo da configuração.
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