Carros esportivos fabricados no Brasil: 8 modelos que marcaram época

Ao longo das décadas, diversas montadoras apostaram na produção local de modelos esportivos que deixaram sua marca no mercado automobilístico brasileiro.

Alguns desses carros fizeram grande sucesso no passado e, até hoje, continuam sendo objeto de desejo para muitos entusiastas, seja pela potência, pelo design ou pelo status que representam.

A seguir, confira oito esportivos fabricados em território nacional que ajudaram a construir a história da indústria automotiva no Brasil.

O que define um carro esportivo?

Antes de conhecer os modelos, vale entender o que faz um carro ser considerado esportivo. Mais do que um visual chamativo, os esportivos são projetados para oferecer desempenho superior. 

Isso inclui motores potentes, aerodinâmica aprimorada, suspensão ajustada para estabilidade em altas velocidades e, muitas vezes, o uso de materiais leves como alumínio e fibra de carbono na carroceria. 

O resultado é um conjunto que combina força, velocidade e prazer ao dirigir.

1. Honda Civic Si (2007)

Produzido na fábrica da Honda em Sumaré (SP), o Civic Si da oitava geração chegou ao Brasil em 2007 e rapidamente virou febre entre os fãs de sedãs esportivos. 

Equipado com motor 2.0 aspirado de 192 cv, câmbio manual de seis marchas e suspensão mais rígida, o modelo oferecia uma condução precisa e emocionante. 

O Civic Si brasileiro foi fabricado até 2011, ficando na memória como um dos sedãs mais divertidos de dirigir.

2. Golf GTI

Outro nome de peso é o Golf GTI, que começou a ser produzido nacionalmente em 1999, na fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR). 

Até 2014, o modelo saiu das linhas de montagem brasileiras com motor 1.8 turbo, entregando até 180 cv de potência. Ícone entre os hatches médios, o GTI se destacou pela combinação de desempenho, dirigibilidade e acabamento.

3. Renault Sandero R.S. 2.0

Lançado em 2015, o Sandero R.S. foi a aposta da Renault para quem queria um esportivo acessível. 

Produzido também em São José dos Pinhais (PR), o modelo trazia motor 2.0 aspirado com até 150 cv, suspensão esportiva, freios a disco nas quatro rodas e câmbio manual de seis marchas. 

Com bom desempenho e preço competitivo, o Sandero R.S. conquistou muitos admiradores até encerrar sua produção em 2021.

4. Ford Maverick

Fabricado entre 1973 e 1979, o Ford Maverick é um verdadeiro clássico dos anos 1970. Inicialmente oferecido com motores de seis cilindros, o modelo ganhou notoriedade com a versão GT equipada com o motor V8 302, capaz de gerar 199 cv. 

O Maverick foi um dos primeiros muscle cars a ser produzido no Brasil, rivalizando diretamente com o Chevrolet Opala.

5. Chevrolet Opala SS

Falando nele, o Opala SS é outro grande ícone da indústria nacional. Produzido entre 1968 e 1992, a versão esportiva do Opala trazia motor 4.1 de seis cilindros e 171 cv (potência bruta). 

Seu visual marcante, o ronco inconfundível e a performance fizeram dele um símbolo de esportividade nos anos 1970 e 1980.

6. Fiat Punto T-Jet

Entre 2009 e 2015, o Punto T-Jet ocupou o espaço dos hatches esportivos no mercado brasileiro. Equipado com motor 1.4 turbo de 152 cv, o modelo fazia de 0 a 100 km/h em apenas 8,4 segundos e atingia até 203 km/h de velocidade máxima. 

Além da performance, o carro chamava atenção pelo acabamento interno com detalhes esportivos e pelo design moderno.

7. Puma GT 1.500

Símbolo da criatividade nacional, o Puma GT 1.500 começou a ser produzido em 1967 e tinha inspiração nos esportivos europeus, com linhas elegantes e compactas. 

Com motor Volkswagen de 65 cv, o modelo ganhou prestígio não só no Brasil, mas também em outros países para onde foi exportado. 

Mesmo após o fim da produção da Puma, o GT 1.500 permaneceu como um carro cultuado por colecionadores.

8. Farus ML 929

Talvez o menos conhecido da lista, o Farus ML 929 foi produzido em Belo Horizonte (MG) a partir de 1978. Com motor Fiat 1.3 de 72 cv em posição central e chassi treliçado, o modelo prezava pela dirigibilidade. 

Nos anos seguintes, a Farus lançou versões mais potentes, como o Beta, equipado com motor 1.8 do Monza. Apesar do esforço, a marca encerrou suas atividades com a abertura das importações nos anos 1990.

Da garagem para a história

Seja por suas especificações técnicas, sua estética ousada ou pelo contexto em que foram lançados, esses esportivos nacionais conquistaram um lugar especial no imaginário dos apaixonados por carros. 

Hoje, eles seguem sendo celebrados em encontros de veículos antigos, clubes de colecionadores e até nas ruas, sempre despertando olhares de admiração por onde passam.