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Quatro modelos serão importados este ano pela nova HMB, para compor o novo portfólio ao lado do HB20, do Creta, do novo Tucson e do mini caminhão HR, os quatro produzidos no país. Na foto o Hyundai Ioniq 5 | Divulgação
A operação da Hyundai no Brasil passa a ser gerida pela própria gigante sul-coreana. A partir de agora, a Hyundai Motor Brasil (HMB) comandará todos os seus negócios no país, desde a produção, a importação e as vendas, restando à brasileira Caoa um percentual na comercialização de veículos e a divisão da fábrica de Anápolis (GO), onde também são feitos carros da marca sino-brasileira Caoa Chery. A Hyundai desembarcou no Brasil em 1999, pelas mãos do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade (Caoa) – morto em 2021, aos 77 anos. A chegada da Hyundai ao país causou uma quase revolução no mercado automotivo brasileiro, mas também deu início a um longo litígio entre ela e sua representante oficial do Brasil. A ponto que o primeiro automóvel produzido pela Hyundai no país – o HB20, fabricado desde 2012 na cidade paulista de Piracicaba – não ter sido autorizado a figurar nos “shows room” das concessionárias da Caoa. O hatch compacto – um dos mais vendidos no Brasil – sempre foi comercializado exclusivamente pela Hyundai.
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Na semana passada, o gaúcho Airton Cousseau, o novo presidente e CEO da Hyundai Motor Américas Central e do Sul, detalhou o novo negócio da marca sul-coreana no Brasil, os planos de investimentos no modelo movido à célula de hidrogênio obtido por meio do etanol e revelou quais serão os próximos veículos a serem importados da Coreia do Sul para o mercado brasileiro. Cousseau está de retorno à Hyundai, pois fez parte do pequeno grupo de pessoas que lançou a marca no Brasil. No começo deste ano, o presidente da nova HMB selou oficialmente a nova parceria na residência de Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, herdeiro e presidente do Grupo Caoa, em São Paulo, no mesmo local em que seu pai costumava concluir seus acordos comerciais. “No início, não tínhamos fábrica, concessionária, carro e gente. Tinha quatro ou cinco pessoas em um escritório pequenininho, mas vimos que aquilo parecia bom. O Dr. Carlos Alberto foi fundamental, e quero lembrar aqui mais uma vez de uma faceta de sua personalidade e que muito tem a ver com a nova Hyundai. Ele não gostava de comemorar seu aniversário, pois considerava como uma coisa do passado, preferindo enxergar sempre para frente. Então, estamos aqui para celebrar e projetar os próximos 25 anos da Hyundai no Brasil”, afirmou Cousseau.
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