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Automotor

Harley-Davidson Fat Boy 2021 chega a partir de R$ 104 mil

Com trinta anos de estrada, a Harley-Davidson Fat Boy continua a oferecer, na linha 2021, uma experiência de pilotagem arrebatadora

Gladys Magalhães

10/06/2021 às 17:59

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A primeira vez que a Fat Boy despertou curiosidade foi no filme "O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final", de 1992

A primeira vez que a Fat Boy despertou curiosidade foi no filme "O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final", de 1992 | /Fabiano Godoy

Desde 1990, um certo “menino gordo” vem “fazendo a cabeça” de muitos motociclistas ao redor do mundo. A primeira vez que a Fat Boy despertou curiosidade foi no filme “O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final”, de 1992, pilotada pelo androide protagonizado por Arnold Schwarzenegger. Três décadas se passaram e a Harley-Davidson Fat Boy 2021 continua a ser um “brinquedo” bastante exclusivo. Movida pelo motor bicilíndrico Milwaukee-Eight 114, de 1.868 cm³, custa a partir de “salgados” R$ 104.150.

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Voltando às origens, a versão 2021 trocou o cromo acetinado pelos cromados brilhantes: destaque para a tampa de todo conjunto de transmissão. Já o conjunto óptico dianteiro de leds bem poderia ganhar um prêmio de design ou de inovação tecnológica. Porém, o que é “matador” nessa moto são as rodas Lakester, obra de arte da Harley-Davidson, uma assinatura desde seu lançamento, em 1990.

Macaque in the trees
Voltando às origens, a versão 2021 trocou o cromo acetinado pelos cromados brilhantes - Fabiano Godoy

A Fat Boy 2021 conta com o sistema de freios ABS, e ainda são aguardados os freios combinados (Reflex), que equipam a família Touring, assim como o controle de tração. Ainda assim, a Fat Boy é uma clássica que se impõe pela beleza e pelo desempenho. Pesa 317 quilos (em ordem de marcha), tem 2,37 metros de comprimento e um pneu traseiro de 24 centímetros.

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Feita sob medida para apaixonados pelas Harley-Davidson, a Fat Boy conta com vários diferenciais, como um belo acabamento de metal sobre o tanque de combustível, grandes plataformas para apoio dos pés e assento confortável. É uma moto para puristas, que querem uma clássica com história e “pegada” esportiva. Resumindo: é uma cruiser “monstra”!

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A Fat Boy 2021 conta com o sistema de freios ABS, pesa 317 quilos (em ordem de marcha) e tem 2,37 metros de comprimento - Fabiano Godoy


Impressões ao pilotar

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“Rolo compressor” das estradas

São Paulo/SP - O motor V2, batizado de Milwaukee-Eight 114, de 1.868 cm³ e 16,11 kgfm a 3 mil rpm é muito forte, ainda mais com a ajuda do acelerador eletrônico que transfere potência e força para a roda traseira praticamente de forma instantânea. Com sexta marcha engatada e em uma boa estrada pela frente – Rodovia dos Bandeirantes –, a Fat Boy chega a 100 km/h com a rotação do motor em apenas 2.250 rpm. Se o piloto girar um pouco a manopla, a 2.700 rpm, a moto já chega a 120 km/h. A 3 mil giros, a velocidade é “de cruzeiro”. Só para comparar, de 100 a 130 km/h, em quinta marcha, a aceleração é 13% mais rápida que na versão equipada com o Milwaukee-Eight 107, que equipava a moto até 2020.

O tanque de combustível da Fat Boy tem capacidade para 18,9 litros, oferecendo uma autonomia de cerca de 350 quilômetros. Muitas vezes, não é preciso baixar uma marcha para se fazer uma ultrapassagem. É só acelerar de forma gradativa e aos poucos que a moto ganha velocidade. Reduções e acelerações vigorosas são “figurinha fácil” por parte desta integrante da linha Softail. A moto parece uma usina de força prestes a liberar muita energia.

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Rodar na Fat Boy lembra de como era estar no banco de trás de um velho Chevrolet Opala. A suspensão macia copia bem as irregularidades do piso. Atualmente, a Fat Boy tem suspensão traseira monoamortecida da grife Showa, com múltiplos ajustes que mantêm a moto colada ao asfalto. Como o motor de Milwaukee-Eight 114 tem um alto torque, ele trabalha de forma mais harmônica com o novo chassi de berço duplo mais leve e 65% mais rígido do que o do modelo até 2017. Com 16 quilos menos que a versão anterior, esse novo conjunto apresenta uma melhor retomada e um arranque mais irracional, em virtude também do maior fluxo de ar oferecido pelo filtro de ar esportivo, disponível como acessório Screamin Eagle, a linha de performance da Harley-Davidson.

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