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Homem paga R$ 200 mil em carro elétrico e dois anos depois não pode mais usá-lo

O veículo começou a apresentar problemas pouco tempo depois da compra e está inutilizável

Pedro Morani

05/10/2025 às 07:35

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O barato que saiu caro: o carro de 200 mil que deu problema em 2 anos

O barato que saiu caro: o carro de 200 mil que deu problema em 2 anos | Foto: Youtube/Reprodução

O francês Vicent Pasco comprou um carro elétrico no final de 2023 da montadora chinesa SAIC Motor. Com menos de dois anos de uso, o automóvel passou a apresentar falhas técnicas e a orientação da seguradora foi “mantê-lo estacionado”. 

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O automóvel apresenta falhas mecânicas que representam risco de segurança para o motorista e passageiros
O automóvel apresenta falhas mecânicas que representam risco de segurança para o motorista e passageiros
 Com menos de dois anos de uso, o automóvel passou a apresentar falhas técnicas e a orientação da seguradora foi "mantê-lo estacionado"
Com menos de dois anos de uso, o automóvel passou a apresentar falhas técnicas e a orientação da seguradora foi "mantê-lo estacionado"
As irregularidades apresentadas pela MG4 não se limitam ao desconforto de dirigir (Fotos: Freepik)
As irregularidades apresentadas pela MG4 não se limitam ao desconforto de dirigir (Fotos: Freepik)

O motivo? O automóvel apresenta falhas mecânicas que representam risco de segurança para o motorista e passageiros. 

O sonho que virou pesadelo 

Quando decidiu comprar o carro em novembro de 2023, Vincent estava empolgado. A MG4, modelo atraente e moderno, custava R$ 235,6 mil, mas, com o incentivo do bônus ecológico, saiu por R$ 200 mil. Para ele, era a oportunidade de aderir à mobilidade elétrica com economia e consciência ambiental.

Mas a alegria durou pouco. Já nas primeiras horas de uso, o proprietário percebeu anomalias preocupantes. O volante apresentava vibrações e não se mantinha alinhado, além do assistente de saída de faixa provocar movimentos bruscos, o que comprometia seriamente a dirigibilidade.

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Diante dos riscos, a seguradora de Vincent recomendou que o carro fosse imediatamente retirado de circulação, para evitar acidentes. O que seria um bem de uso diário se transformou em um objeto de frustração estacionado em sua garagem.

Falhas técnicas colocam segurança em xeque

As irregularidades apresentadas pela MG4 não se limitam ao desconforto de dirigir. Segundo Vincent, algumas falhas poderiam causar acidentes graves, já que o carro parecia tomar decisões autônomas inesperadas, sem o comando do motorista.

Esse tipo de problema preocupa especialistas em mobilidade elétrica, que defendem a necessidade de testes mais rigorosos em novos modelos que chegam ao mercado europeu. A tecnologia embarcada, embora atraente, ainda apresenta vulnerabilidades que podem colocar consumidores em situações de risco.

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Para Vincent, cada tentativa de usar o carro se tornava um exercício de tensão e insegurança. A experiência com a MG4, que deveria simbolizar inovação e confiabilidade, acabou se transformando em um alerta para os perigos da pressa em adotar novas tecnologias sem a devida robustez.

Impasse com fabricante e futuro incerto

O maior desafio agora é resolver a situação. Desde que os problemas surgiram, Vincent tenta negociar com a concessionária e a fabricante, mas, até o momento, não obteve solução definitiva. A burocracia e a ausência de respostas concretas agravam a sensação de impotência.

Enquanto isso, o carro permanece parado, acumulando poeira e lembrando diariamente o prejuízo de R$ 200 mil. Para o comprador, não é apenas uma questão financeira, mas também emocional: o sonho de ter um carro novo, sustentável e seguro virou uma experiência amarga.

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O caso ainda expõe um ponto sensível da transição energética: a confiança dos consumidores. Se veículos recém-lançados apresentam falhas graves, a credibilidade da mobilidade elétrica pode ser abalada, atrasando a adesão em massa a essa tecnologia.

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