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Da Panauto à Motovespa: veja por que a Vespa conquistou os brasileiros | Divulgação
A italiana Vespa agora tem representação oficial no Brasil pela 2W Motors. Famosa marca de scooters está de volta ao mercado brasileiro com nova representação, assim como os modelos da Piaggio.
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No total, são 12 modelos Vespa e 4 Piaggio nesta nova fase. Os preços parte de R$ 29.990.
Vespa chegou ao Brasil em 1958, trazida pela Panauto, mas foi na década de 1980, com a Motovespa, que se tornou sensação entre os brasileiros – chegando a superar a Honda CG125 em vendas.
Produção nacional nas décadas de 50 e 80, retorno pontual nos anos 90 e 2010, mas com desafios para se fixar de novo no mercado nacional.
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Em 1958, a Panauto passou a montar Vespas no Rio de Janeiro, após importar modelos desde 1954 . A produção local durou até 1964, quando a empresa enfrentou crise financeira .
Em 1985, a parceria Motovespa (Piaggio, Caloi e Barra Forte) instalou fábricas em Manaus e chegou a ter 140 revendas no Brasil .
A Vespa PX 200 superou a Honda CG 125 e foi a mais vendida em 1985 .
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Com 2.500 unidades mensais produzidas e 300 funcionários, a operação deu sinais de instabilidade após 1987 e encerrou em 1990 .
De 1994 a 2000, a Brandy importou a Vespa 150 Originale da Índia, mas a iniciativa teve alcance limitado .
Desde 2004 a PVGA representa a Piaggio, mas sem produção local e com resultados modestos .
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Em 2016, a Piaggio tentou relançar a Vespa oficialmente no Brasil, com modelos importados e campanhas dirigidas ao público premium .
Apesar do apelo retrô, preços elevados e concorrência desfavorável prejudicaram o retorno.
A Vespa é associada ao estilo europeu, liberdade urbana e mobilidade elegante . Nos anos 80, virou símbolo de juventude e redemocratização.
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Hoje, o mercado se restringe a modelos usados, importações independentes e colecionadores, sem presença oficial .
A Vespa trouxe em suas fases de produção no Brasil elementos que encantaram o consumidor: simplicidade mecânica, economia de combustível, design elegante e status de scooter premium.
Modelos como a PX200 e as versões 125 e 150 Primavera marcaram época pelas características únicas e sensação de exclusividade.
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Hoje, as scooters mais acessíveis e com tecnologia competitiva dominam o mercado urbano. A Vespa segue representando estilo, mas não consegue conquistar a mesma escala de vendas.
O futuro da marca no Brasil depende de equilibrar seu apelo icônico com preços e pósvenda adequados ao público massificado.
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