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Nissan lança Kicks turbo que vai revolucionar os SUVs compactos

Novo Kicks adota a plataforma CMF-B HS, utilizada pelo Nissan Juke europeu

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Novo Nissan Kicks investe no estilo e na tecnologia para brigar no segmento dos utilitários esportivos compactos mais equipados

Novo Nissan Kicks investe no estilo e na tecnologia para brigar no segmento dos utilitários esportivos compactos mais equipados | Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix

Um ano e três meses depois de ter sido revelada no Salão Internacional do Automóvel de Nova York, a segunda geração do Nissan Kicks chega ao Brasil. Com design moderno, mais tecnologias e novo “powertrain”, o novo Kicks conviverá nas concessionárias com a primeira geração do modelo – que foi reposicionada como “SUV de entrada” e renomeada como Kicks Play.

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O Kicks de segunda geração chega às concessionárias brasileiras no dia 3 de julho, mas já está disponível para pré-venda no site da Nissan. A linha parte de R$ 164.990 na versão Sense (R$ 159.990 como valor especial de lançamento), passa pela Advance por R$ 175.990 (R$ 167.990 no lançamento), pela Exclusive de R$ 182.490 (R$ 177.990 no lançamento) e vai a R$ 199.990 na Platinum – no lançamento, a “top” tem bônus de R$ 5 mil na avaliação do usado dado como entrada e taxa zero em 18 vezes com 65% de entrada.

O novo Kicks adota a plataforma CMF-B HS, utilizada pelo Nissan Juke europeu, e desde o início do ano passado já é produzido no México, de onde abastece a América do Norte e alguns países da América Latina. Há três meses, tanto o novo Kicks quanto seu motor começaram a ser produzidos também no Complexo Industrial da Nissan em Resende (RJ). No México, o Kicks recebe motor de 2,0 litros de quatro cilindros aspirado a gasolina com 141 cavalos de potência e 19,4 kgfm de torque.

Já no novo modelo produzido no Brasil, as quatro versões compartilham o motor tricilíndrico 1.0 turbo bicombustível, com 12 válvulas e injeção direta multiponto – o mesmo bloco que a Horse produz no Paraná para a Renault e é adotado no Kardian, mas com software e calibração específicos da Nissan. Entrega até 125 cavalos de potência e 22,4 kgfm de torque.

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A transmissão é automática de 6 marchas com dupla embreagem EDC (Efficient Dual Clutch) banhada a óleo, com opção de trocas em “paddles shifters” no volante – similar à do Kardian, com “tunning” específico. No Kicks, a alavanca de marchas dá lugar a um console com quatro botões, comas funções “P”, “N”, “R” e “D/M”.

Com 4,36 metros de comprimento, 1,80 metro de largura (2,09 metros com espelhos), 1,62 metro de altura, 2,66 metros de entre-eixos e 20 centímetros de altura livre em relação ao solo, o novo Kicks ganhou cinco centímetros no comprimento, três centímetros no entre-eixos, quatro centímetros na largura e um centímetro de altura em relação ao Kicks de primeira geração.

O entre-eixos é o maior da categoria de SUVs compactos – supera Volkswagen T-Cross (2,65 metros), Honda HR-V e Hyundai Creta (2,61 metros), Chevrolet Tracker (2,57 metros) e Fiat Fastback e Pulse (2,53 metros). Ultrapassa até os entre-eixos dos SUVs médios Toyota Corolla Cross (2,64 metros) e Jeep Compass (2,63 metros).

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A proposta dos designers para a segunda geração do Kicks foi transmitir agilidade e robustez. Na visão frontal, o desenho é geométrico e arrojado. Os faróis de leds são sublinhados por luzes de circulação diurna em três filetes, que acentuam o porte robusto.

Na traseira, as lanternas de leds ficam aplicadas na moldura preta que divide a tampa do porta-malas em dois segmentos, e um discreto spoiler arremata o teto. As rodas têm aro 19 nas versões Exclusive e Platinum e aro 17 nas opções iniciais.

As quatro variantes diferenciam-se pelos pacotes de equipamentos. Em todas, há seis airbags (frontais, cabeça e laterais) e sistema inteligente de partida em rampa. A inicial Sense traz ar-condicionado digital, alerta e assistente de prevenção de mudança de faixa, controle de velocidade e distância, freio eletrônico com Auto Hold, multimidia com display de 12,3 polegadas e rodas de 17 polegadas.

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A Advance acrescenta interior em couro sintético, carregador de celular por indução, visão 360 graus – câmeras instaladas ao redor do veículo criam uma imagem panorâmica do entorno – e rack de teto longitudinal. A partir da Exclusive, o Kicks agrega faróis com projetores, rodas de liga leve de 19 polegadas, iluminação ambiente no painel e nas portas dianteiras, painel de instrumentos de 12,3 polegadas, sensor de chuva e sensor de estacionamento dianteiro.

E a topo de gama Platinum soma teto solar panorâmico, assistente de centralização em faixa, monitoramento de ponto cego com intervenção, sistema de auxílio à condução ProPilot, alerta de tráfego cruzado traseiro e som Bose com dez alto-falantes.


Experiência a bordo


Racionalidade espacial


No painel do novo Nissan Kicks, uma tela acomoda os instrumentos e outra o sistema de infoentretenimento. Para as versões Sense e Advance, as telas são de 7 polegadas, enquanto na Exclusive e na Platinum são de 12,3 polegadas, totalizando 24,6 polegadas. O multimídia traz as informações do sistema de áudio, e os aplicativos como Apple Car Play e Android Auto podem ser acessados por conexão sem fio.

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Há carregador wireless para celulares a partir da Advance. Na Platinum, o sistema de som conta com tecnologia Bose Personal Plus com dez alto-falantes – dois deles embutidos nos apoios de cabeça dos bancos dianteiros.

Há comandos físicos para ar-condicionado, ajustes de volume e câmeras, mas falta uma saída de ar-condicionado para o banco traseiro.

Com “efeito colateral” do entre-eixos de 2,66 metros, o espaço para os ocupantes que se sentam no banco traseiro é generoso. O teto solar panorâmico da versão Platinum amplia a percepção de espaço. O conforto em todos os bancos conta com mesma solução que a Nissan já adota há tempos nos bancos dianteiros de seus carros: a tecnologia Zero Gravity, que ajuda a distribuir o peso para reduzir a fadiga.

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Os porta-copos nas portas e console central são grandes o suficiente para acomodar garrafas de até um litro. Com 470 litros de capacidade, o porta-malas tem, a partir da Advance, o Flexible Board – uma placa móvel que deixa o assoalho alinhado com a base do carro. No geral, o padrão de acabamento da versão Platinum do novo Kicks é

bom, mas “derrapa” em alguns detalhes – como as bordas dos para-sois, que têm arremate com serrilhas, ou a parte interna da tampa do capô do motor, que não é pintada na cor da carroceria (vem na base prime).


Primeiras Impressões


Além da lógica dos números


Combinar uma carroceria leve (em torno de 1.120 quilos, peso próximo ao dos hatches compactos) e um motor eficiente, sem perder o foco na relação custo/benefício. Essa foi a “fórmula do sucesso” da linha Kicks desde sua apresentação no Brasil, em 2016.

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Mas a receita ficou no passado – ou melhor, ficou para o Kicks Play (o Kicks de primeira geração), que entrega 110 cavalos e 14,9 kgfm com gasolina e 113 cavalos e 15,2 kgfm com etanol. No novo Kicks, o motor 1.0 turbo de três cilindros desenvolve 125 cavalos de potência, com etanol, e 120 cavalos, com gasolina, ambos a 5 mil rpm.

O torque é de 22,4 kgfm a 2.500 rpm, com etanol, e 20,4 kgfm a 2 mil rpm, com gasolina. Com os 1.366 quilos da versão Platinum – quase 250 quilos a mais que a primeira geração –, no novo crossover da Nissan, a relação peso/potência fica próxima aos 11 kg/cv, enquanto no Kicks Play fica perto de 9,9 kg/cv.

Assim, embora tenha 11% mais potência e 47% mais torque, a aceleração de zero a 100 km/h do novo Kicks é feita em 12,4 segundos – mais lenta em comparação à do Kicks Play, que leva 12 segundos na mesma aceleração. Os preços do novo modelo – entre R$ 160 mil e R$ 200 mil, acima da faixa de R$ 118 mil a R$ 147 mil do Kicks Play – deixam claro que a Nissan pretende atuar no segmento de SUVs compactos com maior valor agregado, gerando mais rentabilidade para a rede de concessionárias e para a marca.

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Mesmo sem revelar muita esportividade, a harmonia do propulsor com a transmissão de dupla embreagem DCT banhada a óleo resulta em mudanças de marchas rápidas, sem percepção de interrupção do torque – a dupla embreagem deixa a próxima engrenagem sempre pronta para o engate.

O mapeamento do motor foi feito de forma a reduzir “turbo lags”, mas as acelerações nas retomadas de velocidade são progressivas e não chegam a provocar a sensação de que as costas estão afundando no banco. Para quem gosta de andar mais rápido, há o modo Sport, com respostas mais ágeis e motor cheio, e o recurso de usar os “paddles shifters” atrás do volante para melhorar a performance.

Em ritmos mais velozes, a suspensão segura bem a rolagem da carroceria nas curvas. O sistema stop/start colabora para a economia de combustível. Segundo o Inmetro, o consumo fica em 11,7 km/l (gasolina) e 8,3 km/l (etanol) na cidade. Na estrada, atinge 14,3 km/l (gasolina) 9,9 km/l (etanol).

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Na versão Platinum, o Kicks traz um pacote bem completo de assistências ao motorista. Vem com alerta de colisão frontal com assistente inteligente de frenagem e detecção de pedestre, alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta inteligente e assistente de prevenção de mudança de faixa, Visão 360 Graus Inteligente e detector de objetos em movimento, monitoramento de ponto cego com intervenção, assistente de centralização em faixa, assistente de frenagem traseira com detecção de pedestres e sistema semiautônomo Pro Pilot – que controla a distância em relação ao veículo à frente.


Ficha Técnica

Nissan Kicks Platinum

  • Motor: 1.0 turbo, 999 cm³, 3 cilindros, 12 válvulas, bicombustível com injeção direta multiponto
  • Potência: 125 cavalos a 5 mil rpm (etanol) / 120 cavalos a 5 mil rpm (gasolina)
  • Torque: 22,4 kgfm a 2.500 rpm (etanol) / 20,4 kgfm a 2 mil rpm (gasolina)
  • Tração: dianteira
  • Transmissão: automática de 6 marchas com dupla embreagem EDC (Efficient Dual Clutch) com opção de trocas em “paddles shifters” no volante
  • Carroceria: crossover compacto com 4 portas e 5 lugares
  • Dimensões: 4,36 metros de comprimento, 1,80 metro de largura (2,09 metros com espelhos), 1,62 metro de altura, 2,66 metros de entre-eixos e 20 centímetros de altura livre em relação ao solo
  • Peso em ordem de marcha: 1.366 quilos
  • Suspensão: dianteira independente do tipo MacPherson com barra estabilizadora e traseira com eixo de torção com barra estabilizadora
  • Direção elétrica com assistência variável (EPS)
  • Freios: discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira, com ABS e EBD
  • Rodas e pneus: liga leve 19 polegadas e Pirelli 225/45R19
  • Preço da versão: R$ 199 mil

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