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Caoa Chery Arrizo 5 CVT | Divulgação
Desde que surgiu, em novembro de 2017, quando o Grupo Caoa comprou 50% da sucursal brasileira da chinesa Chery, a Caoa Chery não parou de crescer. Naquele ano, ela terminou como a vigésima primeira marca mais vendida no país, com 3.731 unidades. Em 2018, emplacou 8.572 unidades e foi a décima oitava marca mais vendida. No ano passado, foram 20.305 emplacamentos e o décimo quarto lugar. Nos dois primeiros meses de 2020, totalizou 3.606 vendas e já aparece como a décima segunda marca mais vendida. Os negócios da Caoa Chery estão concentrados nos utilitários esportivos Tiggo 5X, Tiggo 2 e Tiggo 7, mas a marca também investe no crescente segmento de sedãs compactos mais equipados e espaçosos - que alguns conhecem como sedãs compactos premium. Com seu Arrizo 5, concorre com modelos como Toyota Yaris sedã, Honda City, Volkswagen Virtus, Fiat Cronos e as versões de topo do Chevrolet Onix Plus e do Hyundai HB20S.
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A nova transmissão CVT com 9 velocidades simuladas oferece mais capacidade de torque, melhor eficiência energética e redução no consumo de combustível. Com a atualização, o Arrizo 5 passa a ter torque máximo de 21,4 kgfm, ante os 19,4 kgfm anteriores, além de ter reduzido o consumo médio em 11%, também em relação ao modelo 2020. A nova transmissão se beneficia ainda da recalibração com o motor 1.5 Turbo Flex, que continua o mesmo, com potências máximas de 150 cavalos com etanol e de 147 cavalos com gasolina. O sedã segue contando com dois modos de condução: Eco e Sport. O motor tem sistema de partida a frio - que dispensa o tanquinho -, mas a injeção é indireta. Segundo o Inmetro, o consumo aparece como 12,9 km/l na estrada e 9,6 km/l urbano e 11 km/l na estrada e 7,5 km/l na cidade com etanol.
O sedã da Caoa Chery preserva as linhas harmoniosas - conforme os designers, inspiradas nos movimentos da água. Na frente, a grade se une aos faróis com duplo refletor e guia em leds, enquanto as extremidades inferiores destacam as luzes diurnas DRL. O desenho transmite a percepção de que o modelo é maior do que é de fato. Os novos Arrizo 5 comercializados no mercado nacional passam a contar com novas versões: RT e RTS, substituindo as RX e RXT. Ambas ganharam freio de estacionamento com acionamento eletrônico e função Auto Hold, que possibilita ao motorista tirar o pé do freio durante um engarrafamento. O painel de instrumentos foi atualizado e agora tem display colorido e visual mais agradável com funções redesenhadas. A versão topo de linha, RTS, recebeu ainda novo acabamento de roda.
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Em termos de dimensões, estão preservadas a distância de entre-eixos de 2,65 metros, altura de 1,48 metros, largura de 1,81 metros e 4,53 metros de comprimento. O porta-malas mantém os 430 litros de capacidade. E os detalhes de sofisticação tecnológica que destacaram o Arrizo 5 na época do lançamento continuam lá, como o sistema keyless de partida sem chave e o sistema multimídia de 8 polegadas com espelhamento para Android Auto e Apple CarPlay. O veículo tem controle eletrônico de estabilidade e tração, freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, sistema Isofix de fixação de cadeirinha, direção elétrica, ar-condicionado eletrônico e câmera de ré.
Produzido na fábrica de Jacareí (SP), o Arrizo 5 foi desenvolvido sob a plataforma M1X, de acordo com a Caoa Chery, feita em parceria com grandes montadoras globais nos moldes europeus. O sedã é comercializado com preço de R$ 74.590 na versão RT e de R$ 83.590 na RTS, ambos ano-modelo 2020/2021. A versão topo de linha RTS ganhou o reforço das novas rodas de liga leve aro 17 polegadas e acrescenta, em relação ao Arrizo 5 RT, o teto solar, o revestimento interno de couro e os airbags laterais e de cortina. O modelo tem três anos de garantia para o veículo completo e cinco anos para motor e câmbio. Está disponível nas cores Branco e Preto (sólidas), Azul, Cinza e Prata (metálicas) e Branco Perolizado.
As vendas do Arrizo 5 no Brasil sempre ficaram em torno de 200 unidades mensais - abaixo das 500 projetadas na época do lançamento. Mas a marca acredita que as vendas embalem com as novidades da linha 2021. Podem colaborar nesse sentido os planos de expansão de 33% da rede de concessionárias, que deve passar das atuais cento e sete para cento e quarenta e duas lojas até o final de 2020. Ainda este ano, a Caoa Chery pretende estrear no segmento de sedãs médios com o Arrizo 6, que será montado na mesma fábrica. Pelo jeito com que ganha posições no ranking nacional de marcas, já deu para ver que a Caoa Chery não está nem aí para as sucessivas crises brasileiras. E também não está para brincadeiras.
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Soluções de engenharia
O novo câmbio CVT adotado pelo Arrizo 5 colocou o sedã da Caoa Chery em um outro patamar dinâmico. O CVT de 7 velocidades simuladas adotado na época do lançamento do modelo no Brasil, há um ano, deixava a desejar pela demora nas respostas e tornava pouco instigante a experiência ao volante. Outra grande virtude do novo câmbio é que ele suporta mais torque. Com isso, os engenheiros ficaram livres para elevar a força máxima do motor 1.5 turbo de 19,4 para 21,4 kgfm. Acelerar o novo Arrizo 5 da imobilidade até os 100 km/h leva 9,9 segundos, abaixo dos 10,8 segundos necessários com o câmbio anterior. As retomadas tornaram-se expressivamente mais rápidas. O sedã acelera com disposição em qualquer giro - nem parece o mesmo carro. De quebra, o consumo urbano médio foi reduzido de 9,9 km/l para 11 km/l com gasolina. Na estrada, a performance evoluiu, indo de 12 km/l para 12,9 km/l com gasolina.
O modo manual de acionamento das 9 marchas simuladas é na alavanca de câmbio - não há "paddles shifts" no volante. Basta levar a alavanca para a posição Drive e empurrá-la para a esquerda, movimentando para frente e para trás para subir ou reduzir as marchas. Funciona com bastante precisão. O botão que serve para acionar os modos Eco e Sport fica à esquerda da alavanca de câmbio. Como é pequeno e da mesma cor do console, pode ser difícil encontrá-lo pela primeira vez. A direção elétrica é eficiente e entrega a rigidez correta ao volante - mais suave nas manobras de estacionamento e mais "dura" em altas velocidades.
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