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Proporções são mais compactas, e o visual preserva elementos clássicos do modelo original | Divulgação
A Ducati apresentou a nova geração da Monster. A naked mais tradicional da marca italiana chega completamente renovada, com novo motor V2, quadro revisado e pacote eletrônico de última geração.
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A proposta segue a mesma desde 1992: oferecer “tudo o que o piloto precisa, e nada além disso”, com mais leveza, eficiência e conectividade. A Monster 2026 estará disponível nas cores Ducati Red e Iceberg White, nas versões Monster e Monster+, esta com capa de assento do garupa e um pequeno defletor dianteiro.
Na Europa, as vendas se iniciam em fevereiro de 2026, com chegada posterior aos Estados Unidos (março), ao Japão e à Austrália (abril), à Tailândia (junho) e à China (agosto). O Brasil deve receber a nova geração em meados de 2026, ainda sem data definida.
Desde a estreia no Salão de Colônia (Alemanha) em 1992, a Monster se consolidou como um ícone das motocicletas naked (sem carenagens). Criada para unir o motor bicilíndrico das esportivas Ducati a um quadro simples e leve, ela inaugurou um segmento próprio, formando uma legião de fãs, conhecidos como “Monsteristi”.
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Ao longo de mais de 30 anos, o modelo evoluiu em desempenho e tecnologia, mas manteve a mesma identidade visual, com linhas musculosas, tanque destacado e farol redondo como assinatura.
Segundo a Ducati, a quinta geração representa a maior mudança desde a introdução do chassi-quadro monocoque. A moto foi redesenhada do zero, com atenção especial à redução de peso, eficiência mecânica e ergonomia.
O coração da Monster 2026 é o novo motor Ducati V2, um bicilíndrico em “L” de 937 cilindradas, que substitui o antigo Testastretta Evoluzione.
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O propulsor adota o sistema IVT (Intake Variable Timing), um comando de válvulas variável que ajusta o tempo de abertura e fechamento conforme o regime de rotação.
São 111 cavalos de potência a 9 mil rpm entregues de forma mais linear e mais de 80% do torque disponível (9,3 kgfm) de 4 mil a 10 mil rpm, tudo acoplado ao sistema Ducati Quick Shift (DQS) 2.0, recurso eletrônico que permite trocas de marchas sem uso de embreagem.
Além do ganho em desempenho, o novo motor é 5,9 quilos mais leve e tem custos de manutenção menores – o intervalo para verificação das válvulas passou a ser de 45 mil quilômetros. A Ducati afirma que o V2 reduz também as vibrações e melhora a eficiência térmica, se traduzindo em uma moto mais confortável no uso diário.
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O quadro monocoque em alumínio é novo e usa o motor como elemento estrutural. Essa solução, inspirada nas motos da linha Panigale, reduziu o peso total em quatro quilos em relação ao modelo anterior, com peso seco total de 175 quilos.
A balança traseira é do tipo dupla e se deriva do conjunto Ducati Hollow Symmetrical Swingarm, o mesmo conceito empregado na Panigale V4. O subchassi é feito em tecnopolímero reforçado com treliça metálica, o que garante rigidez sem alterar a massa total.
Na suspensão, o garfo Showa invertido de 43 milímetros e o amortecedor traseiro monoshock foram recalibrados. O sistema de freios é da marca Brembo, com discos duplos de 320 milímetros, pinças radiais M4.32 e pastilhas exclusivas. Já os pneus são Pirelli Diablo Rosso IV, nas medidas 120/70 na dianteira e 180/55 na traseira.
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A Monster 2026 tem novo design. As proporções são mais compactas, e o visual preserva elementos clássicos do modelo original. O tanque com formato de “costas de bisão” volta a ser destaque, com tomadas de ar frontais integradas.
O farol full-led adota o mesmo padrão óptico da linha Panigale, com assinatura dupla em forma de “C” e recortes laterais que remetem à esportiva V4.
O assento está cinco milímetros mais baixo, totalizando 815 milímetros de altura, e tem formato mais estreito, facilitando o apoio dos pés no chão. Há ainda um kit opcional que reduz a altura para 775 milímetros. O guidão foi reposicionado, mais alto e avançado.
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Segundo a marca, as mudanças oferecem melhorias no conforto e na posição de pilotagem. As coberturas laterais trazem o brasão “Ducati” acompanhado de um “easter egg” com as coordenadas da fábrica de Borgo Panigale. A nova geração da Monster é equipada também com uma IMU de seis eixos, responsável por monitorar em tempo real a inclinação, a aceleração e a frenagem.
O sistema atua sobre o ABS de curva e os controle de tração, de empinadas e do freio-motor. O modelo oferece quatro modos de pilotagem – “Sport”, “Road”, “Urban” e “Touring” –, que ajustam automaticamente os níveis de potência, de tração e de intervenção dos assistentes.
A seleção é feita por meio do novo joystick em formato de pétala no punho esquerdo, com as informações exibidas em uma tela de TFT de 5 polegadas, compatível com o sistema multimídia e a navegação integrada por GPS. O painel tem modos diurno e noturno e dois layouts visuais: “Road” e “Road Pro”.
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A Monster 2026 vem de fábrica com iluminação full-led, controle de cruzeiro, tomada USB-C e sistema de chave presencial. Ela ganhou ainda novo catálogo de itens de personalização da linha “Ducati Performance”, que oferece peças em fibra de carbono, componentes em alumínio usinado e assento esportivo com revestimento em Alcântara.
Para quem busca um toque extra de esportividade, há os escapamentos Termignoni homologados, com ponteiras em carbono e corpo em titânio. O conjunto reduz 200 gramas e melhora o ronco da moto.
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