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Modelos atualizados trazem novos faróis, interior refinado e pacote ADAS de série | Divulgação
Em 2021, o SUV de porte grande Commander foi o terceiro modelo da Jeep produzido no Brasil, no Polo Automotivo de Goiana, Pernambuco, derivado do médio Compass.
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A fábrica da Stellantis já produzia o Jeep Renegade e a picape intermediária Fiat Toro e, depois, passaria a produzir também a Ram Rampage.
Todos os modelos saídos da linha de montagem pernambucana são referência em seus segmentos. E, com o Commander, para até sete lugares, não é diferente, ele contra com diversos acessórios de linha.
Este ano, a Jeep promoveu as primeiras alterações na linha de seu utilitário esportivo grande, apresentando novidades em vários quesitos e acrescentando redução de preços nas cinco versões:
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Longitude – R$ 220.990 (redução de R$ 19 mil)
Limited – R$ 273.990 (redução de R$ 7 mil)
Overland T270 (turbo) – R$ 273.990 (redução de R$ 7 mil), as três equipadas com o motor turbo T270
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Overland 2.2 turbodiesel – R$ 308.490 (redução de R$ 6 mil)
Blackhawk (Hurricane 4) – R$ 324.990 (redução de R$ 16 mil), a versão avaliada.
Com design renovado e mais recursos de tecnologia e segurança, de última geração, o Commander esbanja refinamento com uma “veia” aventureira voltada para a família.
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As principais mudanças no SUV estão no conjunto óptico, com faróis com assinatura em leds redesenhados, nas grades frontais, no para-choque dianteiro, nas lanternas com iluminação em leds contínua e nas rodas das cinco variantes.
Na cabine, a Overland e a Blackhawk receberam câmera de 360 graus, câmbio “rotary shifter” (comando giratório) em substituição à alavanca tradicional na Overland turbodiesel e na Blackhawk, e banco do motorista com ajuste elétrico e acabamento premium em todas as configurações.
Todas as opções do Commander se mantêm equipadas com tecnologia de direção autônoma ADAS de nível 2:
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Alerta de colisão com frenagem automática
Detecção de ponto cego
Detecção de tráfego cruzado
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Alerta de mudança de faixa
Frenagem de emergência para pedestres, ciclistas e motociclistas
Detector de fadiga do motorista
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Reconhecimento de placas de velocidade
Comutação automática de faróis
Piloto automático adaptativo
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Detecção de mãos fora do volante
Nos comandos e na conectividade, o Commander traz quadro de instrumentos digital de 10,25 polegadas de alta definição, central multimídia de 10,1 polegadas com Alexa integrada e Wi-Fi Hotspot.
O Commander também mantém com três opções de motorização:
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2.0 turbo Hurricane – 272 cv, 40,8 kgfm de torque, câmbio automático de 9 marchas, tração 4x4 Jeep Active Drive Low, disponível na versão Blackhawk
2.2 Multijet turbodiesel – 200 cv, 45,8 kgfm de torque, câmbio automático de 9 marchas, tração 4x4 Jeep Active Drive Low, disponível nas versões Overland, com seletor de terrenos
1.3 T270 turbo – até 176 cv, 27,5 kgfm de torque, câmbio automático de 6 velocidades, tração 4x2, com Jeep Traction Control+
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Esse sistema atua quando uma das rodas está com baixa aderência, aplicando torque de frenagem à roda que está escorregando e transferindo força para outra em contato com o piso por meio do diferencial.
No catálogo dos itens de série, o Commander parte da variante Longitude com roda de 18 polegadas, ADAS de nível 2, seis airbags, abertura elétrica do porta-malas, bancos de couro preto, terceira fileira de bancos e som Harman Kardon.
A Limited adiciona o Adventure Intelligence com Alexa integrada, sete airbags, monitoramento de ponto cego, carregador por indução, bancos e painel em couro e suede preto e cinza e ajustes elétricos no assento do motorista.
A Overland T270 soma rodas de 19 polegadas, bancos em couro e suede marrom, banco do passageiro da frente elétrico, teto solar panorâmico, molduras inferiores pintadas, abertura elétrica do porta-malas com “hands free” e banco do motorista com memória.
A Overland turbodiesel adiciona o novo câmbio “rotary shifter”, a tração 4×4 Active Drive Low, o Jeep Off-Road Pages e o seletor de terrenos.
A Blackhawk, do modelo testado, reúne todos os itens da Overland turbodiesel mais o motor Hurricane, o Performance Pages, as pinças de freio vermelhas, os acabamentos em preto, os bancos com detalhes exclusivos e a capota pintada em preto (sobre o branco na variante avaliada).
Estar ao comando do Commader Blackhawk ou em qualquer dos outros seis bancos é certeza de conforto, aconchego, espaço de sobra e muita tecnologia. Um adendo inicial quanto ao espaço interno: quem reclama que os dois bancos “extras”, lá atrás, do Commander são apenas para crianças é não ter o que fazer ou falar.
O Commader não é uma van! É evidente que os bancos da terceira fileira têm espaço limitado e acesso reduzido – mas facilitado pela segunda fileira corrediça em trilhos.
No entanto, a tarefa de retirar a terceira fileira do carro se a capacidade de sete pessoas não for utilizada não é das mais simples e rápida. O Commander é um carro muito bem equipado, na mecânica e na cabine.
Na Blackhawk, o painel de instrumentos de 10,25 polegadas é digital, com o agradável e simpático aparecimento do “falcão negro” (que dá nome à versão) estilizado, abrindo as asas e dando as boas-vindas ao motorista.
Completa o conjunto a central multimídia “touchscreen” de 10,1 polegadas (sim, tudo é grande no Commander), o carregador de celular por indução, o ar-condicionado digital de duas zonas com saída para a segunda fileira (para a terceira, não), teto solar panorâmico que ocupa quase toda a capota e bancos dianteiros com ajustes elétricos e de memória para o do motorista.
O acabamento do interior do Commander Blackhawk é simplesmente irretocável, com uma combinação de couro com suede que se estende por toda a cabine, em cima, nos bancos e nos lados. Os encostos dos bancos têm a gravação “Blackhawk” em baixo-relevo.
Mas a cereja do bolo são as novidades para a variante mais do que topo de linha: a alavanca do câmbio deixou para trás o seu desenho tradicional, passando a ser um botão giratório extremamente fácil de ser manuseado, com as funções do carro logo acima dele. Tudo muito prático!
Para ajudar a manobrar o “grandão”, a Jeep equipou a Blackhawk do Commander com uma câmera de 360 graus, com boa resolução.
Impressões ao dirigir
Porto Alegre – Desde quando foi criado o “foguete” Hurricane 4, nenhum carro é grande o suficiente para não ter um comportamento esportivo. E o Commander Blackhawk prova isso.
A enorme explosão de força do motor 2.0 turbo deixa tudo mais fácil para quem espera desempenho, mesmo em um carro tão grande, com 4,76 metros de comprimento, 1,85 metro de largura, 1,72 meto de altura e intermináveis 2,79 metros de distância de entre-eixos.
Os 272 cavalos de potência a 5.200 rotações por minuto e o vigoroso torque de 40,8 kgfm a 3 mil giros se manifestam sem a menor cerimônia.
Nas acelerações mais fortes, vem a gostosa sensação – para quem gosta, claro – de ser empurrado contra o encosto do banco, semelhante à do “irmão” menor Compass Hurricane.
Tudo funciona em harmonia com o câmbio automático de 9 marchas, com opção de trocas sequenciais pelos “paddles shiffters” atrás do volante e com a tração integral, que pode operar como simples.
O “carrão” tem a incrível relação peso-potência de 6,9 kg/cv, com aceleração de zero a 100 km/h em sete segundos – superada apenas por modelos esportivos – e velocidade final de 220 km/h, muito boa para um veículo desse porte.
Com desenvoltura de carro menor e estabilidade confiante, mesmo em curvas com velocidade acima da conta, o Commander Blackhawk conquista a cada instante. A “top” de linha oferece um bom isolamento acústico, embora não elimine por completo o ronco do motor quando exigido.
O conforto a bordo é reforçado pelo acerto da suspensão, recalibrada na versão Blackhawk, para entregar consistência em condução dinâmica, sem sacrificar o conforto. A suspensão independente nas quatro rodas ganhou ajuste para reduzir os movimentos da carroceria, sobretudo em velocidades mais elevadas.
O pacote de assistentes à condução ADAS de nível 2 ajuda a evitar incidentes e raspadas, comuns no trânsito urbano e também na estrada.
Toda a linha do Commander satisfaz pelo que entrega, com sensações distintas em cada uma das cinco configurações. Entretanto, para quem gosta de carro e de potência, a Blackhawk cumpre tudo o que promete. É “tiro e queda”!
Jeep Commander Blackhawk 2.0 Hurricane AT9
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