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Novo Commander estreia visual inédito e corte agressivo de preço

Líder entre os SUVs de sete lugares recebe novidades no design, tecnologia e motorização em todas as versões

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Jeep Commander Blackhawk

Jeep Commander Blackhawk | Foto: Pedro Bicudo

Lançado no Brasil em 2021, produzido no Polo Automotivo de Goiana, Pernambuco, e derivado do Compass, o Commander logo se tornou uma referência na categoria de SUVs grandes no país.

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Agora, o carro é apresentado com novidades em vários quesitos e acrescentando redução de preço nas cinco versões.

A partir da opção de entrada Longitude, com preço de R$ 220.990 (redução de R$ 19 mil), a Limited a R$ 273.990 (redução de R$ 7 mil), a Overland a R$ 273.990 (redução de R$ 7 mil) - as três empurrados pelo motor turbo T270 -, a Overland, com propulsor 2.2 turbodiesel, a R$ 308.490 (redução de R$ 6 mil) e a topo de linha Blackhawk, com o “torpedo” Hurricane 4, R$ 324.990 (redução de R$ 16 mil).

Líder entre os SUV

Líder entre os SUVs de sete lugares desde o seu lançamento, o Commander já vendeu mais de 70 mil unidades no Brasil. Para celebrar os dez anos de produção no território nacional, a Jeep destaca as mudanças promovidas no Commander.

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Com design renovado, mais recursos de tecnologia e segurança de última geração, o modelo entrega refinamento e vocação aventureira familiar.

As maiores atualizações no design incluem o conjunto óptico exclusivo com faróis com assinatura em leds redesenhados, as novas grades frontais, o novo para-choque dianteiro, as novas lanternas com iluminação em leds contínua e novas rodas, também exclusivas, em todas as variantes.

No interior, as opções Overland e a Blackhawk ganharam câmera de 360 graus, câmbio “rotary shifter” (comando giratório) em substituição à alavanca tradicional na Overland turbodiesel e na Blackhawk e banco do motorista com ajuste elétrico e acabamento premium em todas as configurações.

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Todas as versões do Commander seguem equipadas com tecnologia de direção autônoma ADAS de nível 2. O pacote conta com alerta de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego e de tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas e motociclistas, detector de fadiga do motorista, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática de faróis, piloto automático adaptativo e detecção de mãos fora do volante.

O Commander é equipado com quadro de instrumentos digital de 10,25 polegadas com alta definição, central multimídia de 10,1 polegadas com Alexa integrada e Wi-Fi Hotspot.

O grande SUV da Jeep mantém as três opções de motorizações, tendo a “top” Blackhawk o 2.0 turbo Hurricane, com 272 cavalos de potência e 40,8 kgfm de torque, uma das Overland o 2.2 Multijet turbodiesel de 200 cavalos e 45,8 kgfm – os dois propulsores associados ao câmbio automático de 9 marchas e à Tração 4x4 Jeep Active Drive Low com seletor de terrenos –, e na Longitude, na Limited e na outra Overland o conhecido turbo T270 da Stellantis, que já equipa outros modelos do grupo.

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Com até 176 cavalos e 27,5 kgfm, o motor 1.3 turbo é acoplado no Commander à transmissão automática de 6 velocidades, à tração 4x2 e ao Jeep Traction Control+, sistema de controle que atua quando uma das rodas está com baixa aderência, aplicando torque de frenagem à roda que está escorregando e transferindo por meio do diferencial força para outra roda em contato com o piso.

Nos itens de série, o Commander parte da variante Longitude, com roda de 18 polegadas, ADAS nível 2, seis airbags, abertura elétrica do porta-malas, bancos de couro preto, terceira fileira de bancos e som Harman Kardon.

A Limited acrescenta o Adventure Intelligence com Alexa integrada, sete airbags, monitoramento de ponto cego, carregador por indução e bancos e painel em couro e suede preto e cinza e ajustes elétricos no do motorista.

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A Overland T270 soma rodas de 19 polegadas, bancos em couro e suede marrom, banco do passageiro da frente elétrico, teto solar panorâmico, molduras inferiores pintadas, abertura elétrica do porta-malas com “hands free” e banco do motorista com memória. A Overland turbodiesel adiciona o novo câmbio “rotary shift”, a tração 4x4 active drive low, o Jeep Off-Road Pages e o seletor de terrenos.

Já a Blackhawk tem todos os itens do Overland turbodiesel mais o motor Hurricane, o Performance Pages, as pinças de freio vermelhas, os acabamentos em preto e os bancos com detalhes exclusivos. 

Experiência a bordo

Um SUV tentador

Mendoza, Argentina – Quatro anos se passaram desde o lançamento do Commander no mercado brasileiro, e a evolução, necessária, no SUV de grande porte está aí.

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No teste a bordo da versão turbodiesel, o Commander manteve as boas características, como no acabamento interno, na posição de dirigir, nas suspensões e no som Harmann Kardon com um grave profundo. As câmeras de 360 graus foram melhoradas, e isso é outro ponto importante para quem dirige um carro de seu porte, melhorando consideravelmente o seu uso nos grandes centros urbanos.

O ADAS de nível 2, já presente desde 2025, traz recursos que aumentam a segurança e o conforto em viagens longas. Apesar do sistema de centralização de faixa não ser o mais preciso do mercado, não ter esse recurso faria o Commander ficar um passo atrás de seus principais concorrentes.

Mas nem tudo são flores. O sistema de mudança involuntária de faixa é muito intrusivo e, apesar de trazer mais segurança, se torna cansativo em viagens. O ar-condicionado não mudou.  E isso faz o motorista lembrar que nos dias mais quentes de verão ele demora para refrigerar a cabine.

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Os bancos mais firmes podem parecer desconfortáveis para quem está acostumado aos mais macios, no entanto, o acerto da Jeep em projetá-los assim surge em longos deslocamentos, com o peso do corpo do motorista sendo mais bem distribuído e tornando a viagem menos cansativa. As mudanças feitas no Commander podem ser consideradas “cirúrgicas”.

O grande carro manteve os pontos positivos e evoluiu naqueles em que a concorrência já estava à frente. E com a redução dos preços, o Commander volta a ser um SUV tentador. (colaborou Felipe Hilzendeger, do site “Opinião Sincera”)

Impressões ao dirigir

Leveza e esportividade

Mendoza, Argentina – Dirigir o Commander Blackhawk com o estonteante motor Hurricane 4 pela belíssima região vinícola de Mendoza foi muito especial.

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A topo de linha do Commander exibe mais uma vez a extraordinária relação peso-potência de 6,9 kg/cv, que permite acelerar o “carrão” de zero a 100 km/h em sete segundos – tempo superado apenas por modelos esportivos.

A enorme “cavalaria” e o torque elevado do Hurricane 4 explicam a percepção de leveza e agilidade, surpreendentes em um veículo de quase duas toneladas. Depois de um breve “turbolag” no início da aceleração, o motor “enche”, empurrando o corpo do motorista contra o encosto do banco em uma agradável sensação de competição.

O câmbio automático de 9 marchas tem “paddles shifters” atrás do volante para trocas ao comando do motorista.

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Rompendo o bom isolamento acústico, o motor Hurricane se faz ouvir quando exigido com mais impetuosidade, com o Commander legitimamente esportivo podendo chegar a 220 km/h, não atingida no teste por razões óbvias.

O bem-estar a bordo é reforçado pelo acerto da suspensão, recalibrada na versão Blackhawk para oferecer consistência para uma pilotagem mais dinâmica, sem sacrificar o conforto.

A suspensão independente nas quatro rodas ganhou ajuste para neutralizar mais os movimentos da carroceria, principalmente em velocidades mais elevadas.

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O pacote de assistentes à condução ADAS de nível 2 ajuda a evitar incidentes e raspadas, comuns em situações de trânsito caótico e na estrada, embora eventualmente esses sistemas causem sustos pelos alertas e reações um tanto exagerados.

Ficha Técnica

Jeep Commander Blackhawk 2.0 Hurricane AT9

  • Motor: turbo, 4 cilindros em linha, 1.995 cm3, taxa de compressão: 10:1, injeção eletrônica Borgwarner, sistema de injeção direta na câmara
  • Potência: 272 cv a 5.200 rpm
  • Torque: 40,8 kgfm a 3 mil rpm
  • Combustível: gasolina
  • Transmissão: automática de 9 marchas
  • Direção: assistência elétrica
  • Tração: integral
  • Sistema de freios: dianteiro, a disco ventilado, 330 mm de diâmetro, pinça flutuante, traseiro, a disco sólido, 320 mm de diâmetro, pinça flutuante, com ABS e EBD
  • Suspensão: dianteira, tipo MacPherson, rodas independentes, braços oscilantes inferiores com geometria triangular, barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos e pressurizados, molas helicoidais, traseira, tipo MacPherson, rodas independentes, links transversais/laterais, barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos e pressurizados, molas helicoidais
  • Rodas e pneus: liga de alumínio de 19 polegadas, pneus 235/50 R19
  • Dimensões: 4,76 metros de comprimento, 1,85 metro de largura, 1,72 metro de altura, 2,79 metros de entre-eixos
  • Peso em ordem de marcha: 1.886 kg
  • Capacidade de carga: 540 kg
  • Porta-malas: 661 litros com 5 pessoas, 233 litros com 7 pessoas, 1.760 litros com 2 pessoas
  • Altura mínima em relação ao solo: 20,2 cm
  • Ângulo de entrada: 22,4 graus
  • Ângulo de saída: 25,4 graus
  • Tanque de combustível: 61 litros
  • Preço: R$ 324.990
     

*Texto com colaboração de Daniel Dias/AutoMotrix 

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