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Fiat Toro Volcano T270 | Luiza Kreitlon/AutoMotrix
Posicionada entre as picapes compactas (Fiat Strada e Volkswagen Saveiro) e as médias com chassis de longarinas (Toyota Hilux, Chevrolet S10, Ford Ranger e Nissan Frontier), a picape intermediária produzida na cidade pernambucana de Goiana sempre teve no design um dos seus pontos fortes.
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A Volcano é a única configuração da Toro disponível com as duas opções de motor – o 1.3 turbo flex T270 e o 2.0 16V turbodiesel MultiJet II.
O acabamento do interior da Toro Volcano não transmite grande percepção de requinte, mas aparenta qualidade na montagem.
Não é difícil de se encontrar uma boa posição para dirigir, graças à regulagem de altura e distância do volante e aos ajustes elétricos do banco do motorista.
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Os bancos frontais com forrações em couro sintético são confortáveis, no entanto, os de trás têm um encosto demasiadamente verticalizado – alguma inclinação tornaria as viagens longas mais agradáveis.
A cabine da picape oferece uma boa quantidade de porta-objetos, que possibilitam abrigar de forma eficiente celular, chaves, carteira e garrafas.
Opcional, a vistosa central multimídia vertical Uconnect de 10,1 polegadas tem espelhamento para Apple CarPlay e Android Auto sem fio, comandos de voz, Bluetooth, MP3, rádio AM/FM, entrada Aux e porta USB e oferece interface com o usuário simples e intuitiva, facilitada pelos comandos no volante. Mostra ainda amplas imagens da câmera de ré.
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O motor T270 entrega 180 cavalos (com gasolina) e 185 cavalos (com etanol) e o elevado torque de 27,5 kgfm está disponível já em 1.750 giros. Ou seja, há disposição de sobra na Toro Volcano T270.
A entrada do turbo é perceptível, de 1.500 a 2 mil giros, e o câmbio automático Aisin de 6 marchas ajuda a dar ao veículo um comportamento bastante “esperto”.
Em uma velocidade estável de 120 km/h, o motor não passa das 2 mil rpm. Para quem gosta de exercer o controle do motor, acionar as marchas manualmente na alavanca do câmbio ou nos “paddles shifts” atrás do volante é uma opção.
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Com o torque disponível já em baixos giros, as ultrapassagens são facilitadas. A tecla Sport muda as respostas do câmbio, do pedal do acelerador e o peso da direção.
Na picape intermediária em monobloco da Fiat, as suspensões MacPherson na frente e multilink atrás ajudam a conferir um rodar equilibrado, mesmo em velocidades maiores e sem carga na caçamba, com baixo peso no eixo traseiro. O conjunto filtra bem as irregularidades do piso.
Nos trechos sinuosos, as rolagens de carroceria são discretas e a carroceria sacoleja um pouco, mas é preciso radicalizar demais para que as assistências dinâmicas entrem em ação. Os pneus Pirelli Scorpion 225/60 R18 ajudam a manter a picape sob controle.
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A direção elétrica é um tanto leve em velocidades mais elevadas, porém, bastante confortável em manobras.
Nas trilhas, como a tração da Volcano T270 é apenas frontal, é uma boa opção usar o TC+, que funciona como um bloqueio eletrônico do diferencial. Assistências como um piloto automático adaptativo (ACC) e um alerta de ponto cego fazem falta e seriam bem-vindos à versão.
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