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Confira as dicas para se pilotar uma motocicleta em condições climáticas adversas

12/02/2021 às 12:01

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Sob chuva, faça tudo de forma mais gradual: acelerar, frear, virar. É aconselhável pilotar mais devagar e tentar não reagir bruscamente

Sob chuva, faça tudo de forma mais gradual: acelerar, frear, virar. É aconselhável pilotar mais devagar e tentar não reagir bruscamente | DIVULGAÇÃO

Um motociclista experiente nunca deixa uma previsão de mau tempo atrapalhar seus planos de viagem. Se não é possível mudar o tempo, sempre dá para alterar o jeito como reage a ele e se preparar para enfrentá-lo. Para ajudar os viajantes, algumas dicas para pilotar em diferentes condições climáticas, dos especialistas da Harley-Davidson do Brasil. Confira!

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Chuva

Invista em uma boa capa de chuva, botas e luvas impermeáveis. Sob chuva, com bons pneus, boa técnica e cuidado extra, não tem por que ficar com medo. Verifique se os pneus estão com a banda de rodagem certa para canalizar a água para longe de onde a borracha toca a pista. A estrada fica mais escorregadia no início de uma tempestade, sobretudo depois de um longo período de seca, quando a água remove o óleo da rodovia. É bom evitar o meio da pista, onde esse efeito é mais comum.

No geral, faça tudo de forma mais gradual: acelerar, frear, virar. Pilote mais devagar e não reaja bruscamente. Mantenha distância de outros carros e cuidado em superfícies escorregadias, como tampas de bueiros. Em um cruzamento de ferrovia, cruze os trilhos o mais próximo possível de 90 graus. É recomendável ainda fazer pausas frequentes e parar mais cedo à noite.

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Vento

Ser surpreendido por um vento cruzado repentino ao andar de motocicleta não precisa ser complicado. Não é bom acelerar demais, para não desestabilizar o guidão. Valem os princípios de contra-ataque. Se uma rajada de vento atingir pela esquerda, o motociclista inclina-se e empurra o guidão para o lado esquerdo. Se o vento for intermitente, mantenha pressão constante, sem exageros - apenas para neutralizar e seguir em frente.

Além disso, ajuste a posição na pista conforme a necessidade. Se um vento constante vindo da direita faz o motociclista se sentir como se estivesse prestes a ser lançado no sentido contrário, é prudente dar a si mesmo uma pequena margem de erro cruzando no terço direito da pista. Porém, lembre-se que, nessa posição, os motoristas a sua frente não conseguem enxergar as motos muito bem. Por isso, redobre a cautela.

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Calor

Durante as mais altas temperaturas, na hora do almoço, por exemplo, é bom estacionar. Ao pilotar no calor escaldante, fique atento a manchas de piche derretido, cuide da temperatura do corpo e fique hidratado. O estresse térmico e a insolação são sérios e podem levar até à morte! Leve água ou bebidas isotônicas e faça pausas para se hidratar.

Usar uma bandana molhada em volta do pescoço ou sob o capacete é uma boa dica. Usar uma camisa molhada como "colete de hidratação" também ajuda. Cobrir-se é importante. A pele nua sob o sol quente pode provocar mais do que queimaduras. Uma camiseta leve, de cor clara e sintética de manga longa ajuda a refletir a luz do sol.

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Fique atento a sinais de estresse por calor. Se o piloto tiver sintomas como fraqueza, tontura, confusão, náusea ou ter problemas respiratórios, pare. O motociclista deve ficar à sombra e beber bastante água. Se os sintomas não amenizarem, busque ajuda - e não volte até ter certeza de que se recuperou.

Frio

O segredo está em se agasalhar e se manter aquecido. Vista-se em camadas que possam ser retiradas (ou adicionadas) conforme a variação da temperatura. Pode-se começar com uma "segunda pele" de tecido térmico ou de lã para afastar a umidade do corpo. Adicionar-se uma camada (ou camadas) de lã e completar com uma proteção corta-vento, impermeável. Ao se pilotar no frio, é prudente ter cuidado com aberturas no traje, geralmente nos pulsos, tornozelos ou no pescoço. Luvas corta-vento com fechamento no dorso para bloquear a entrada de brisa pelas mangas e botas de cano alto são imprescindíveis. Capacetes fechados são bons no frio, e uma balaclava ou envoltório de pescoço manterá o queixo e pescoço protegidos.

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Nem todos gostam de andar com um para-brisa ou uma carenagem, mas esses itens podem fazer diferença no frio. Andar com temperatura baixa também significa ficar atento à eventual presença de gelo. Mesmo que a temperatura do ar esteja acima de 0°C, partes da estrada ainda podem estar congeladas. Convém redobrar a atenção em pontes, pontos escuros e em áreas baixas da estrada, nas quais a água pode se acumular, congelar e demorar mais para derreter.

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