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Chevrolet Spin Activ7 2021 | Luiza Kreitlon/AutoMotrix
O Chevrolet Spin surgiu em 2012 para substituir a Zafira e a Meriva. Mas o tempo passou e o segmento de minivans, assim como ocorreu com o das "station wagons", perdeu espaço para os utilitários esportivos e crossovers, que se tornaram os "queridinhos" nos principais mercados mundiais, inclusive no Brasil. Não por acaso, em 2018, o Spin passou por uma reformulação estética com a indisfarçável missão de "migrar" para o segmento de veículos que mais cresce no planeta. E a versão Activ, variante com estética aventureira, ganhou protagonismo dentro da estratégia de "SUVização" e incorporou a configuração Activ7 para até sete passageiros, que se destaca por ser a opção mais barata com tal capacidade entre os crossovers aventureiros. Na linha 2021, a adoção de itens como controle eletrônico de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampa e ajuste para limitar a velocidade ajudou a tornar o Spin Activ7 mais competitivo.
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O Activ7 se inspira no visual dos SUVs da Chevrolet, especialmente o Equinox. Na frente, as linhas são anguladas, com faróis "rasgados", além das luzes de circulação diurna em led, com uma grade que segue a identidade visual da marca. O vidro traseiro é amplo e ocupa a carroceria de ponta a ponta, abaixo do aerofólio integrado. As lanternas invadem a tampa do porta-malas. Saias de rodas, portas e para-choque traseiro trazem apliques que aproximam dos crossovers. O Activ incorporou novos itens de acabamento, como a "gravatinha" da Chevrolet com fundo preto, tom que aparece também nos acabamentos da grade frontal, nas molduras centrais inferiores do para-choque dianteiro e traseiro, nos estribos e no rack de teto em formato de "U" - que pode ganhar longarinas horizontais para acomodar objetos mais volumosos, como bicicletas e pranchas de surfe. As rodas de alumínio aro 16 com superfície usinada e os faróis com máscara negra e guias de led tentam acentuar a esportividade.
A versão Activ7 tem a segunda fileira de bancos corrediça, montada sobre trilhos. Ela pode ser movimentada 5 centímetros para frente e 6 centímetros para trás, conforme necessidade. Com a segunda fileira de bancos posicionada mais à frente, o terceiro banco para dois passageiros pode ser totalmente rebatido para ficar junto ao encosto do segundo assento, permitindo liberar até 756 litros de espaço para bagagens - quase o dobro da capacidade dos SUVs concorrentes.
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Em termos de conectividade, o Spin conta com a multimídia MyLink2 compatível com Android Auto e Apple CarPlay. E o sistema de telemática avançada OnStar, presente em toda a linha Chevrolet, é capaz de também alertar o motorista para o eventual esquecimento de pessoas ou objetos nos bancos traseiros do veículo. Na linha 2021, além do assistente de partida em rampa e do controle para limitar a velocidade, o Spin incorporou um alerta de não afivelamento do cinto do passageiro. A versão aventureira vem equipada de série com ar-condicionado, direção elétrica, câmera de ré com linhas guias, sensor de chuva e acendimento automático dos faróis.
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Sob o capô, todas as versões do Spin continuam a ser equipadas com o mesmo motor 1.8 SPE/4 Eco Flex de até 111 cavalos de potência e 17,7 kgfm de torque. Depois da "aposentadoria" do Cobalt, o Spin é o único carro da General Motors que ainda o utiliza. Na linha 2021, a alteração fica por conta da nova geração da transmissão automática de 6 marchas, a mesma adotada nos novos Onix, Onix Plus e Tracker. Segundo a engenharia da General Motors, a transmissão AT6 foi especialmente recalibrada para trabalhar em harmonia com o motor 1.8.
Em 2020, como aconteceu com quase todos os automóveis por conta da pandemia e da crise econômica, a procura pelo Spin caiu. De janeiro a novembro, vendeu 14.391 unidades, uma média de 1.308 emplacamentos mensais, bem abaixo da média de 2.363 comercializações por mês obtida em 2019. O Spin Activ7 parte de R$ 103.790 na cor sólida Branco Summit - exatos R$ 3.900 a mais que os R$ 99.890 iniciais da Activ de cinco lugares na mesma cor. As outras quatro tonalidades disponíveis, as metálicas Azul Eclipse, Preto Ouro Negro, Prata Switchblade e Cinza Satin Steel (a do modelo testado) acrescentam R$ 1.600 à fatura. A versão Activ7 não oferece opcionais.
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Equilíbrio familiar
É um veículo bom para passeios, especialmente para quem tem uma “turma” grande. Todavia, não é a melhor opção para quem gosta de acelerar forte. Em relação à parte mecânica, a alteração da linha 2021 fica por conta da nova geração da transmissão automática de 6 marchas, apresentada com os novos Onix e Tracker. Recalibrada para trabalhar em melhor harmonia com o motor 1.8 SPE/4 Eco Flex de até 111 cavalos de potência e 17,7 kgfm de torque, ela tem comportamento mais suave que o do modelo anterior. As trocas são pouco perceptíveis, embora um tanto lentas em retomadas de velocidade mais altas. Para se obter um desempenho mais dinâmico, a alternativa é assumir as mudanças sequenciais das marchas, que podem ser feitas em um botão localizado na manopla. Nada tão intuitivo e divertido quanto os “paddles shifts” atrás do volante, mas cumpre a função.
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Na versão Activ7, a suspensão é ligeiramente elevada e mais robusta. Apesar da altura maior em relação ao solo, a carroceria não aderna excessivamente. Mesmo com sete pessoas a bordo, a suspensão macia e com um curso longo não dá trancos. A incorporação dos controles eletrônicos de estabilidade e tração tornaram o Spin Activ7 mais confiável em situações críticas, como as estradas em mau estado e as curvas fechadas feitas em velocidades acima do recomendável. Incompreensivelmente, a linha 2021 do Spin Active perdeu a grade ativa do radiador, que abria e fechava automaticamente conforme a velocidade do carro e a necessidade de refrigeração do motor, aprimorando a aerodinâmica e a eficiência energética.
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