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Um carro para a vida toda? Fã de japoneses revela com qual ele "casou"

Proprietário dos dois modelos orientais, famosos por usa durabilidade, dá sua opinião sobre qual usado é melhor

Agência Gazeta

29/07/2025 às 14:59

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Após longo período de uso, proprietário de ambos os modelos revela sua preferência entre Etios e Fit

Após longo período de uso, proprietário de ambos os modelos revela sua preferência entre Etios e Fit | Imagem ilustrativa, gerada por IA

Popularmente conhecidos como tanques de guerra, os carros usados duráveis estão caindo no gosto do público brasileiro. Os altos preços dos carros zero e a baixa qualidade de veículos usados de algumas marcas fizeram aumentar a procura por modelos como Toyota Etios e Honda Fit usados. Mas qual deles é o melhor?

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Com faixa de preço similar entre os seminovos, os japoneses são conhecidos por sua pouca frequência em oficinas. São modelos que não costumam apresentar problemas mecânicos corriqueiros.

Mas se eles são aparecidos no quesito durabilidade, são diferentes nas propostas. O Etios se vende como o popular para quem quer sossego, o carro de entrada da Toyota. Já o Fit de primeira geração - fora de linha desde 2008 - foca em versatilidade.

Nesta análise serão comparados o Etios 2016, com motor 1.3 e o Honda Fit 2006, com motor 1.4, ambos após longo período de uso.

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Honda Fit ou Toyota Etios usados: qual o melhor?

Na opinião de Haroldo Silva, 65, ambos os carros possuem vantagens e desvantagens, apesar de ambos serem ótimas compras. O funcionário público aposentado comprou o Toyota em 2016 e o Honda, no ano passado.

Ele confirma a questão da qualidade: “São carros muito confiáveis, que nunca me deram dor de cabeça. Fazendo as manutenções preventivas, você fica com eles pelo resto da vida”.

Como o proprietário afirma que a qualidade mecânica de ambos é similar, a Gazeta pediu que o proprietário avaliasse os veículos com base nos seguintes critérios: consumo de combustível, potência, espaço interno, conforto, custo de manutenção e design.

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Veja as avaliações do servidor público a seguir.

Consumo de combustível

Nesse quesito a preferência vai para o Honda. Mas não que o Etios não faça a lição de casa. Acontece que o Fit de primeira geração anda só com gasolina e faz cerca de 14 km/L na cidade. O Etios tem número muito similar, com 13 km/L.

O Etios aqui tem a vantagem de beber etanol ou gasolina. À álcool o menorzinho é mais eficiente, com mais força e vigor, principalmente com o ar-condicionado ligado.

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Potência

O mini-corolla hat leva a melhor “quando o assunto é fôlego para ultrapassagens e subidas íngremes, sem sombra de dúvidas”, diz o aposentado. O Honda costuma ser mais lento nessas situações, talvez por conta do tanque só a gasolina.

Com ar condicionado ligado, a situação é ainda pior. O Étios 1.3 também não faz tão bonito nesse caso, mas nada que chegue a desabonar, principalmente por se tratar de um carro com motor pensado para cidades planas.

Espaço interno

Chega a ser injusto comparar o Etios ao Fit nesse quesito. O Honda foi, desde o começo, pensado para ser versátil e isso ele entrega de sobra. É possível levar diversos objetos grandes dentro do carro, graças à modularidade dos bancos.

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O Etios, por ser largo, agrada também. Uma família de 5 pessoas se acomoda relativamente bem em trajetos médios. Contudo, em uma viagem, a falta de espaço para ombros pode começar a incomodar.

Conforto

Ainda no quesito sensação ao dirigir e ocupar, Honda também leva a melhor. Os bancos parecem abraçar melhor o motorista e o passageiro da frente. Já com relação à parte de trás, os assentos de ambos se assemelham, com qualidade bastante aceitável.

Cinto de três pontos está disponível nos dois modelos de carro para todos os ocupantes.

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A suspensão do Etios parece ser mais acertada às ruas brasileiras. É firme, sem ser dura demais. Para o gosto do nosso entrevistado, o sistema de amortecimento do Honda parece ser um pouco molenga demais.

O ar-condicionado do Toyota parece gelar a cabine com mais velocidade. O Fit também não deixa ninguém passar calor, só trabalha com menos vigor. Talvez culpa dos 10 anos de diferença.

Custo de manutenção

O bolso dói quanto é necessário fazer consertos em qualquer um dos carros. Não são modelos tão populares quanto os Volkswagens e Fiats. Portanto, a disponibilidade de peças pode encarecer os orçamentos.

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“Minha dica é fazer manutenções preventivas regulares. Mesmo depois de terminar a garantia de 3 anos do Etios continuei fazendo manutenções a cada seis meses”, afirma Haroldo, que diz gastar cerca de 800 reais a cada visita à oficina.

Com o Honda, o cenário não é diferente. Apesar de ser bem mais velho, o carro não costuma apresentar grandes problemas mecânicos. 

Na revisão mais recente, com troca de pastilhas de freio, troca de óleo de motor, filtro de ar, e substituição de um dos amortecedores, foram gastos cerca de R$ 900.

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Design

Chegamos ao ponto mais polêmico da análise. Para muitos, o Étios tem um visual intragável. Ainda que a geração três tenta tornado o popular mais apresentável, a segunda versão ainda não é muito querida.

“Ao menos internamente, os dois são muito bonitos”, diz Haroldo. O Étios abusa no preto em seu interior, com apenas as maçanetas e alguns acessórios cromados. 

Já o Honda Fit do ex-funcionário publico passou por uma atualização, com troca de bancos para couro na cor bege. Os originais eram pretos e os plásticos do painel e portas eram cinza-escuro. 

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Apesar do acesso de plástico interno em ambos, a aparência geral para quem anda nos japinhas é agradável aos olhos.

Mas é por fora que o Etios leva um nocaute do Fit. O design do Honda, apesar de mais antigo, conseguiu envelhecer bem e passa bem perto dos modelos mais modernos.

Veredito final: qual é melhor? Toyota Etios ou Honda Fit?

“Decidir entre os dois é difícil, pois os dois são muito bons. Gosto dos dois carros e minha família também”, diz o proprietário. 

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Ainda assim, o fã dos carros orientais revela algo interessante, considerando a diferença de idade dos modelos: “Apesar de tudo, o Fit acaba sendo melhor. Gosto mais da experiência de dirigir o Fit. Só de saber que posso levar qualquer coisa dentro é muito legal”, diz.

O ex-servidor público emenda sobre sua percepção: “O Étios é maravilhoso. Você sente que está dirigindo um carro muito bem construído. Mas é uma questão de gosto mesmo.”

“O Fit acaba passando uma sensação geral mais premium. Não é um carro popular, acho que ele está numa categoria levemente superior”, completa.

Cliente fiel das montadoras japonesas, o aposentado afirma que a preferência entre um e outro depende do propósito e estilo do comprador, mas garante que ambos são boas compras. Para quem quer um carro confiável, de baixa manutenção e econômico, estará muito bem servido com qualquer um deles.

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