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Design apresenta leves diferenças em relação ao Fusca fabricado no mesmo ano no Brasil | Divulgação
Para marcar o Dia Mundial do Fusca, comemorado neste domingo (22/6), o Complexo Dream Car de São Roque, no interior de São Paulo, exibe um modelo raro equipado com câmbio automático original de fábrica, um dos cinco existentes no Brasil. O exemplar chegou em maio e segue em exposição somente por mais alguns meses.
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O modelo exposto no Dream Car Museum pertence ao empresário Marcio Guerino, 55 anos, residente em Cotia, também no interior paulista.
Trata-se de um exemplar Azul Diamante fabricado em 1970 na Alemanha para o mercado europeu. Equipado com motor 1.500 de quatro cilindros refrigerado a ar, tem 52 cv de potência e 10,3 kgfm de torque.
Para os amantes de automóveis, o Encontro Brasileiro de Autos Antigos de Águas de Lindóia (EBAA), que começa na quinta-feira (19/6), e vai até domingo (22/6), realiza edição comemorativa de 10 anos.
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O design apresenta leves diferenças em relação ao Fusca fabricado no mesmo ano no Brasil: vidros laterais e para-brisas maiores, bem como rodas “tipo mexicanas”. Esse modelo já era equipado com itens que só seriam incorporados ao Fusca nacional tempos depois: retrovisor do lado direito, pisca-alerta e bocal externo do tanque.
Outro diferencial é que o marcador de combustível está integrado à área central do relógio do velocímetro, que marca pouco mais de 55 mil km.
Apesar das semelhanças com o Fusca manual, a inscrição “VW Automatic” na tampa do capô traseiro alerta os desavisados: o câmbio deste exemplar é diferente dos demais. O sistema estreou em 1968 no Volkswagen Beetle e no Karmann Ghia (tipo 14), perdurando até 1976. Nos Estados Unidos, a montadora chamou-o de “Automatic Stick Shift” e, na Europa, apenas de “Automatic”.
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A principal diferença no câmbio deste Fusca é que, neste Automatic, foi eliminada a primeira marcha e o sistema passou a ter três velocidades à frente, além da ré.
Além disso, a segunda tornou-se "L", de Low, ou Load (puxar reboque), a terceira tornou-se "1", para uso urbano, e a quarta transformou-se em "2", para estrada. Apesar de as marchas não mudarem automaticamente, utiliza-se a velocidade mais adequada para cada situação.
Ou seja: não é necessário fazer mudanças em movimento, pois o motorista engata a marcha desejada e pode sair dirigindo ainda nela.
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O conversor hidráulico de torque faz o papel de modulador de embreagem, realizando as devidas compensações para conciliar rotações entre motor e roda, já que o conjunto platô-disco funciona apenas totalmente aberto ou totalmente fechado. A embreagem convencional continua existindo, mas sem o pedal. O solenóide abre platô e disco quando a alavanca do câmbio é acionada.
Para conhecer esses e os demais modelos do acervo, basta comprar o ingresso com desconto pelo site oficial.
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