Quadrilha ataca banco e faz reféns em Uberaba

Cerca de 20 criminosos cercaram uma agência do Banco do Brasil em Uberaba (a 480 km de Belo Horizonte), por volta das 4h desta
quinta-feira . A Polícia Militar chegou ao local com a ação ainda em andamento e houve intensa troca de tiros. Duas pessoas ficaram feridas.

Em vídeos gravados por moradores na região, é possível ouvir a sequência de tiros disparados com armas de grosso calibre. Um dos vídeos mostra carros e caminhonetes saindo por uma das ruas com malotes que supostamente seriam de dinheiro.

As fachadas de outros edifícios dos arredores também foram atingidas por tiros, segundo o site G1. Vários disparos atingiram o quartel e uma viatura do 8º Batalhão de Bombeiros.

Duas pessoas que estavam na rua foram feridas no tiroteio: um homem levou um tiro na perna, e uma mulher, um tiro na cabeça. Ela está internada em estado grave. Houve tiros disparados pelos dois lados, mas a princípio, segundo a PM, eles foram atingidos pelos bandidos.

Na tentativa de fuga, os bandidos ainda capturaram reféns em uma farmácia, que já estava aberta, próxima à agência bancária. A PM não soube precisar quantas pessoas estavam no local. Os reféns foram liberados.

Enquanto uma parte do grupo conseguiu fugir por estradas vicinais, outros dez membros fizeram novos reféns. Eles assaltaram um caminhão que passava pela região e capturaram quatro homens, uma mulher e duas crianças que estavam
no veículo.

O caminhão seguia no sentido Uberaba-Araxá, na BR-262. Segundo a PM, aparentemente, os reféns estavam indo trabalhar em uma fazenda da região.

Os sete foram liberados, sem ferimentos, por volta das 10h30, depois de três horas de negociação entre os criminosos e uma equipe do Bope (Batalhão de Operações
Especiais).

Com os dez criminosos presos foram apreendidos 11 fuzis, uma arma calibre 50, além de munições diversas e coletes à prova de balas.

O Banco do Brasil diz em nota que ainda não é possível informar valores roubados nem calcular prejuízos.

A agência passou a manhã interditada pelo esquadrão antibombas e sem energia elétrica. (FP)