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Cotidiano

Primeiro fugitivo brasileiro é recapturado em Ponta Porã

De acordo com o secretário da Justiça e Segurança Pública de MS, o preso foi capturado em um dos bloqueios do Departamento de Operações de Fronteira (DOF)

Bruno Hoffmann

21/01/2020 às 01:00  atualizado em 21/01/2020 às 11:09

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- | Gazeta de S.Paulo

O primeiro dos 40 brasileiros do Primeiro Comando da Capital (PCC) que fugiram domingo (19) da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, foi recapturado na manhã desta segunda-feira (20) em Ponta Porã, no lado brasileiro da fronteira. De acordo com o secretário da Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira, o preso foi capturado em um dos bloqueios do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), unidade especializada que atua na região.

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Desde domingo, cerca de 500 quilômetros da fronteira com o Paraguai estão com barreiras montadas pelas forças do Estado e da União na tentativa de evitar a entrada dos fugitivos no Brasil. O homem de 30 anos foi abordado em um dos bloqueios, em Ponta Porã, e levado para a delegacia da Polícia Civil para identificação. Conforme o secretário, ele é de Imperatriz, no Maranhão, e cumpria pena no Paraguai por tráfico de drogas havia quatro anos. Conforme o secretário, ainda será decidido o destino do recapturado.

No Paraguai, a ministra da Justiça, Cecilia Pérez, baixou resolução na tarde de domingo, 19, decretando intervenção na penitenciária de Pedro Juan Caballero. A medida foi tomada após a fuga. O diretor do presídio, Christian González, foi demitido do cargo e colocado à disposição da Justiça.

A ministra designou como interventor Domingo Antonio Bazan Rojas, que respondia pela penitenciária regional de Concepción. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, a ministra determinou também a revisão dos procedimentos de segurança em todos os presídios que abrigam presos de facções criminosas no Paraguai. As férias de funcionários foram suspensas e houve determinação de que todos se apresentem a seus postos de trabalho na manhã desta segunda, como medida de segurança. A estimativa das autoridades paraguaias é de existirem cerca de 600 detentos ligados ao PCC, a facção brasileira que controla a maioria dos presídios.

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Ainda segundo a assessoria, os 30 funcionários estavam sendo ouvidos pela Justiça na manhã desta segunda. Também foi aberta uma investigação interna para apurar possível participação na fuga.

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