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Cotidiano

OMS não decreta emergência pelo coronavírus

Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que 'é muito cedo' para declarar emergência internacional por novo coronavírus

24/01/2020 às 01:00  atualizado em 24/01/2020 às 12:14

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Entidade global afirma que doença ainda está localizada na China, mas não descarta mudança de posição em breve

Entidade global afirma que doença ainda está localizada na China, mas não descarta mudança de posição em breve | /KIN CHEUNG/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu nesta quinta-feira (23) que é "muito cedo" para declarar o surto de infecções pelo novo coronavírus chinês uma emergência de saúde pública de interesse internacional. A decisão, anunciada na tarde desta quinta-feira foi tomada pela direção da entidade após a consulta a um comitê formado por especialistas de todo o mundo. O novo vírus já infectou mais de 500 vítimas na China, das quais 17 morreram. A maioria dos casos foi registrada na província de Hubei, onde se localiza a cidade de Wuhan.

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De acordo com o presidente do comitê de emergência, Didier Houssin, o grupo ficou dividido, mas a visão que prevaleceu foi a de que não é hora de declarar emergência por causa do número limitado e localizado de casos e pelas medidas que já estão sendo tomadas para que o surto não se espalhe.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, acatou a recomendação do comitê de não declarar emergência e ressaltou, em entrevista coletiva, que dos 584 casos já confirmados, 575 foram identificados na China, o que mostra o caráter localizado do surto. "É uma emergência na China, mas ainda não se transformou numa emergência de saúde global", disse. A entidade afirmou que o comitê pode se reunir novamente quando necessário e que a decisão pode ser revista a medida que a situação epidemiológica for mudando.

Segundo o Regulamento Sanitário Internacional da OMS, acordo legal que envolve 196 países, uma emergência de saúde pública de interesse internacional é definida como "um evento extraordinário determinado que constitui um risco de saúde pública para outros Estados por meio da disseminação internacional de doenças e por potencialmente exigir uma resposta internacional coordenada".

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Muitos países já adotaram medidas para controlar a expansão do vírus. As medidas incluem a criação de zonas especiais exclusivas para passageiros vindos da China, o uso de câmeras térmicas para identificar pessoas com alta temperatura corporal e, até mesmo, o fechamento de fronteiras. No Brasil, O governo federal entrou em alerta para o risco de transmissão da doença. De acordo com o governo, o país entrou no nível de alerta é 1, que é inicial, em uma escala que vai de 1 a 3. O nível mais elevado é ativado quando são confirmados casos transmitidos em solo nacional. A pasta descartou, no entanto, a existência de casos suspeitos no País.

O ministério diz já ter notificado a área de portos, aeroportos e fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para as medidas de prevenção à entrada do coronavírus no País. A área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde também foram notificadas para seguir as medidas recomendadas pela OMS.

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