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Cotidiano

Gravações em portaria não foram adulteradas, diz perícia

Bruno Hoffmann

12/02/2020 às 01:00

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As gravações do interfone na portaria do Condomínio Vivendas da Barra, usadas como prova na investigação da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, não sofreram adulteração de seu conteúdo original.

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A informação consta de laudo do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) da Polícia Civil em cinco HDs apreendidos no condomínio, onde moravam tanto o presidente Jair Bolsonaro como o policial militar aposentado Ronnie Lessa, um dos acusados do homicídio.

A informação foi revelada pelo jornal "O Globo" e confirmada pela reportagem.

O sistema de gravação passou a ser analisado após um porteiro afirmar em dois depoimentos que foi Bolsonaro, morador da casa 58, quem autorizou a entrada do ex-PM Élcio Queiroz, também acusado no crime, a entrar no condomínio no dia do homicídio. A planilha de controle de entrada também mostrava a casa 58 como destino do visitante.

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Élcio e Ronnie se encontraram no Vivendas da Barra pouco depois das 17h para, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, partirem juntos até o local do crime, ocorrido às 21h15.

Um fato já apontava contradição na versão do porteiro: Bolsonaro estava em Brasília no momento em que o ex-PM foi autorizado a entrar no local.

Uma análise técnica feita pelo MP-RJ também indicou um erro no depoimento do porteiro, pois identificou como sendo Lessa o responsável por autorizar a entrada de Élcio. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, divulgou em suas redes sociais que o nome do arquivo indicava que a ligação da portaria havia sido feita para a casa 65, de Lessa. A "Folha de S.Paulo" revelou, contudo, que a análise da Promotoria não avaliou a possibilidade de algum arquivo ter sido apagado ou renomeado antes de ser entregue às autoridades. A Polícia Civil, então, apreendeu os HDs para avaliar a eventual adulteração dos arquivos.

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Dias depois, o porteiro afirmou à Polícia Federal ter cometido um erro ao mencionar o presidente. A PF apura um suposto crime de denunciação caluniosa no episódio. (FP)

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