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O advogado-geral da União, José Levi do Amaral, alega que assuntos "sensíveis e reservados" foram tratados na reunião
07/05/2020 às 10:35 atualizado em 07/05/2020 às 10:39
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O advogado-geral da União, José Levi do Amaral, alegou que assuntos "potencialmente sensíveis e reservados de Estado" foram tratados na reunião | Carolina Antunes/PR
Nesta quarta-feira (6), a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu e pediu para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, reveja sua decisão sobre a gravação de uma reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente, Hamilton Mourão, no dia 22 de abril. Na segunda-feira (5), o ministro determinou que a gravação seja enviada à Corte em até 72 horas.
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O advogado-geral da União, José Levi do Amaral, alega que assuntos “sensíveis e reservados” foram tratados na reunião.
“A União vem, respeitosamente, nos autos do inquérito em epígrafe, diante do teor da decisão proferida por Vossa Excelência, rogar seja avaliada a possibilidade de reconsiderar a entrega de cópia de eventuais registros audiovisuais de reunião presidencial ocorrida no dia 22 de abril de 2020, pois nela foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de Relações Exteriores, entre outros”, escreveu na petição.
A reunião foi citada por Moro em seu depoimento à Polícia Federal na semana passada. O ex-ministro acusa Bolsonaro de querer interferir na PF. Entretanto, desde a demissão de Moro, o presidente nega qualquer interferência em investigações da Polícia Federal.
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