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Em conversa com apoiadores, o presidente alegou que não será "o primeiro a chutar o pau da barraca"
17/06/2020 às 14:54
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Em conversa com apoiadores, o presidente alegou que não será "o primeiro a chutar o pau da barraca" | /Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Nesta quarta-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que houve “abusos” na ordem do Supremo Tribunal Federal ao determinar a quebra de sigilo bancário de dez deputados e um senador. O presidente completou a frase alegando que “está chegando a hora de colocar tudo em seu devido lugar”.
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Em resposta a uma apoiadora no Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que está “fazendo o que deve ser feito” diante das investigações sobre atos antidemocráticos.
"Tem gente que nasceu 40 anos depois do que eu e quer dizer como eu devo governar o Brasil. Estou fazendo exatamente o que tem que ser feito. Eu não vou ser o primeiro a chutar o pau da barraca. Eles estão abusando, isso está a olhos vistos. O ocorrido no dia de ontem, quebrar sigilo de parlamentar, não tem história vista numa democracia por mais frágil que seja. Está chegando a hora de colocar tudo em seu devido lugar", afirmou.
O presidente também informou que “não deve nada a ninguém” sobre o que está fazendo. “Está chegando a hora de acertarmos o Brasil no rumo da prosperidade e todos entenderem o que é democracia. Democracia não é o que eu quero, nem você, nem o que um poder quer, o que outro poder quer. Está chegando a hora, fique tranquila", completou.
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Sem citar nomes, o presidente deixa diversas interpretações abertas, como por exemplo, uma tentativa do Supremo de fragilizá-lo, pois algumas decisões são contrárias a ele.
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Na terça-feira, Bolsonaro referiu-se sobre as ações autorizadas pelo STF como “abusos” e “violação de direitos”, e que tomará “todas as medidas legais para proteger a Constituição”.
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