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Governo poderá usar aviões agrícolas para conter a nuvem de gafanhotos; insetos estão a cerca de 250 quilômetros do Rio Grande do Sul
25/06/2020 às 10:41
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Nuvem de gafanhotos que atingiu a Argentina em junho deste ano | Divulgação/Governo da Província de Córdoba
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento declarou estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A medida foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira (25). O estado de emergência foi decretado após a probabilidade de uma nuvem de gafanhotos invadir os estados.
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A portaria autoriza a implementação do plano de supressão da praga e adoção de medidas emergenciais para conter a nuvem de insetos.
O governo federal está estudando o uso de mais de 400 aviões agrícolas para controlar os animais. O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) disponibilizou os 426 aviões pulverizadores que o Rio Grande do Sul possui.
“A aviação agrícola é considerada mundialmente uma das principais armas no combate a nuvens de gafanhotos”, afirmou o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, em nota.
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A nuvem de insetos está a cerca de 250 quilômetros da fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. A nuvem pode causar danos às lavouras e pastagens, mas não causa dano direto ao ser humano.
O ministério informou que a nuvem está sendo monitorada em tempo real e que “emitiu alerta para as superintendências federais de Agricultura e aos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária para que sejam tomadas medidas cabíveis de monitoramento e orientação aos agricultores da região”.
O ministério também informou que “os fatores que levaram ao ressurgimento desta praga em sua fase mais agressiva” estão sendo analisados e que a nuvem pode estar relacionada a fatores climáticos.
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A recomendação da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul é que os produtores rurais informem a Inspetoria de Defesa Agropecuária de sua localidade se os insetos forem identificados.
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