Entre em nosso grupo
2
Nove mortes foram registradas em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul
01/07/2020 às 11:55 atualizado em 01/07/2020 às 12:04
Continua depois da publicidade
Os ventos chegaram a atingir 90km/h na madrugada desta quarta-feira | Reprodução/Twitter
Nesta terça-feira (30), Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram atingidos por ciclone extratropical, também conhecido por “ciclone bomba”. Dez mortes foram registradas, sendo 9 em Santa Catarina, onde uma pessoa ainda segue desaparecida, e uma no Rio Grande do Sul.
Continua depois da publicidade
Os ventos chegaram a atingir 90km/h na madrugada desta quarta-feira. De acordo com a Celesc (Central Elétrica de Santa Catarina), cerca de 686 mil imóveis continuavam sem energia até às 11h.
MORTES.
Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, três mortes foram registradas em Tijucas, uma em Santo Amaro da Imperatriz, uma em Governador Celso Ramos, uma em Itaiópolis, uma em Rio dos Cedros e outra em Chapecó. Os agentes ainda estão realizando buscas a uma pessoa em Brusque.
Continua depois da publicidade
A morte em Ilhota é de um caminhoneiro de São Paulo que estava em Santa Catarina há dois dias. Ele morreu após um muro desabar. Segundo a Defesa Civil, o homem ficou preso entre o caminhão e a estrutura.
Em Santo Amara da Imperatriz, a morte aconteceu após um homem ser atingido por uma fiação elétrica. Já em Tijucas, os três óbitos são de trabalhadores depois da queda de um galpão. Governador Celso Ramos, Itaiópolis e Rio dos Cedros não divulgaram detalhes das mortes registradas. Uma idosa de 78 anos morreu após sua residência em Chapecó ser atingida por uma árvore.
Já no Rio Grande do Sul, a morte de um homem foi registrada em Nova Prata, na Serra. Ele foi soterrado após um deslizamento de terra. Vanderlei Oliveira, de 53 anos, foi levado ao Hospital São João Batista, mas não resistiu.
Continua depois da publicidade
VENTOS.
Os ventos fortes causados pelo ciclone devem continuar até o fim desta quarta-feira, segundo o meteorologista da Central NSC de Meteorologia, Leandro Puchalski. "A principal diferença de ontem para hoje é que ontem foi muito rápido, é um vento constante. Hoje ele vai ficar moderado, essa é uma condição de vento mais constante. No fim da tarde, o ciclone deve se afastar em direção ao mar e o vento vai diminuindo no fim do dia de hoje", disse o meteorologista.
No entanto, não há previsão de temporal no Estado.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade