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Cotidiano

Nova fase da Lava Jato investiga Paulinho da Força por crimes eleitorais

Polícia Federal cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Brasília e São Paulo

14/07/2020 às 13:57

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O deputado federal Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, foi alvo da Lava Jato

O deputado federal Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, foi alvo da Lava Jato | /Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Nesta terça-feira (14), a Polícia Federal cumpriu sete mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade. A operação Dark Side integra uma fase da Operação Lava Jato junto à Justiça Eleitoral de São Paulo que investiga crimes eleitorais.

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Os policiais realizaram buscas no gabinete e no apartamento funcional do parlamentar em Brasília e na sede da Força Sindical em São Paulo.

Além disso, o bloqueio judicial de contas bancárias e de imóveis dos investigados também foi determinado pela 1º Zona Eleitoral de São Paulo.

Investigação

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As investigações apontam a existência de indícios do recebimento de doações eleitorais dos anos de 2010 e 2012, no valor total de R$ 1,7 milhão. De acordo com o Ministério Público Eleitoral, o recebimento ocorreu através da simulação da prestação de serviços advocatícios e o pagamento de valores em espécie através de doleiros contratados.

Supostamente um dos envolvidos na simulação de prestação de serviços é o genro de Paulinho da Força. Os investigados poderão responder por falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro, com penas previstas de 3 a 10 anos de prisão.

A assessoria do parlamentar informou que “desconhece os fatos apurados e está tomando ciência da apuração pela imprensa na medida em que sequer lhe foi fornecida cópia da decisão que autorizou as buscas”. Além de afirmar que "suas contas das eleições de 2010 e 2012 foram aprovadas regularmente pela Justiça Eleitoral".

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Quebra de sigilo

Os rastros de doações eleitorais não contabilizadas foram identificados através de medidas como a quebra de sigilos bancários, intercâmbio de informações com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e testemunhos de pessoas relacionadas aos fatos.

Segundo a investigação, os recursos são uma entidade sindical relacionada a Paulinho da Força e não foram declarados em sua campanha. As investigações podem representar atos de lavagem de dinheiro autônomos e conexos para os investigadores.

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