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Cotidiano

Correios entram em greve em todo o País

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Similares, não há prazo para o fim da paralisação

18/08/2020 às 10:26

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Protesto realizado por profissionais dos Correios no centro do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (18).

Protesto realizado por profissionais dos Correios no centro do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (18). | / Paulo Carneiro/Photo Press/Folhapress

Nesta segunda-feira (17), a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect) decidiu entrar em greve. A paralisação não tem data final.

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Segundo a entidade, os grevistas são contra a privatização da estatal e reclamam de "negligência com a saúde dos trabalhadores" na pandemia, pedindo que direitos trabalhistas sejam garantidos.


A federação afirma também que os sindicatos tentam dialogar com a direção dos Correios desde julho, mas não houve conversa. Em agosto, os grevistas alegam que se surpreenderam com a revogação do atual acordo coletivo que valeria até 2021.


Segundo o texto divulgado no site da federação, “foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras".

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Outro motivo da greve, segundo a federação, é a possível privatização dos Correios e o "aumento da participação dos trabalhadores no Plano de Saúde, gerando grande evasão, e o descaso e negligência com a saúde e vida dos ecetistas na pandemia da Covid-19".

O secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva, diz que “o governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios. Somos responsáveis por um dos serviços essenciais do País, que conta com lucro comprovado, e com áreas como atendimento ao e-commerce que cresce vertiginosamente e funciona como importante meio para alavancar a economia. Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter acesso a esse serviço nos rincões desse País, de norte a sul, com custo muito inferior aos aplicados por outras empresas”.

Os Correios publicaram uma nota sobre a greve. “Os Correios não pretendem suprimir direitos dos empregados. A empresa propõe ajustes dos benefícios concedidos ao que está previsto na CLT e em outras legislações, resguardando os vencimentos dos empregados. Sobre as deliberações das representações sindicais, os Correios ressaltam que a possuem um Plano de Continuidade de Negócios, para seguir atendendo à população em qualquer situação adversa”.

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“A diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período - dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida”, finaliza a nota.

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