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Wilson Witzel (PSC) é acusado de receber propinas | Carlos Magno
Nesta segunda-feira (31), o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), recorreu ao no Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer no governo. O ministro Dias Toffoli que deve analisar o recurso.
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O afastamento de Witzel do cargo, no último dia 28, foi determinado no âmbito da Operação Tris in Idem.
A defesa do governador contesta a decisão monocrática do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou adequada a perda temporária do cargo, por 180 dias, ‘para fazer cessar as supostas atividades de corrupção e lavagem de dinheiro’ denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF). A Procuradoria chegou a pedir a prisão do mandatário, negada por Gonçalves.
Após receber a notícia do afastamento, Witzel fez um pronunciamento no Palácio das Laranjeiras, residência do governador, em que afirmou ser vítima de ‘perseguição política’ e adiantou que apresentaria os recursos contra a decisão assim que seus advogados tivessem acesso à íntegra da denúncia.
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Desde que teve endereços vasculhados por policiais federais em maio, na primeira etapa ostensiva do inquérito, o governador nega irregularidades e afirma que os investigadores agem com ‘presunção de responsabilização’. Witzel levanta suspeitas sobre a atuação da subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que, segundo ele, teria ligações com a família Bolsonaro – seus antigos cabos eleitorais e agora adversários políticos.
O governador é acusado de receber propinas, supostamente lavadas pelo escritório de sua mulher, Helena Witzel, para beneficiar organizações sociais em contratações do Estado. Segundo os investigadores do MPF, cargos e contratos teriam sido loteados entre três grupos distintos, liderados pelo empresário Mário Peixoto, pelo presidente do PSC Pastor Everaldo, um dos 17 presos na operação , e pelo empresário José Carlos de Melo.
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