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Para secretários estaduais, o governo federal está ignorando o imunizante que tem participação do Instituto Butantan
15/10/2020 às 15:07
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Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; Conass pede que a pasta se comprometa e inclua o imunizante do Butantan em cronograma | /Najara Araujo/Câmara dos Deputados
Nesta quinta-feira (15), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) pediu que o Ministério da Saúde inclua a vacina está sendo produzida pelo Instituto Butantan no Programa Nacional de Imunizações.
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De acordo com a carta, a preocupação é a de que o governo federal não se envolva na definição das estratégias de produção e de distribuição da vacina em São Paulo.
O texto destaca que o governo planeja a distribuição da vacina de Oxford (que será produzida pela Fiocruz no Brasil) somente em abril, quando, o governo de São Paulo prevê que os testes acabem até o início de novembro.
A partir disso, o Conass pede que a pasta se comprometa e inclua o imunizante desenvolvido pelo Butantan e "quaisquer outras vacinas produzidas e testadas por outras indústrias, que possuam condições de eficácia, segurança e produção disponível para iniciar a vacinação da população brasileira no mês de janeiro de 2021, ou no menor espaço temporal possível" em seu cronograma.
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"O enfrentamento assertivo à pandemia Covid-19, que já evoluiu com mais de 150 mil óbitos no Brasil, exige a máxima pressa e celeridade na aquisição e disponibilização de vacinas à nação. Com efeito, o momento exige que o Ministério da Saúde comande a unidade nacional em torno da disponibilização célere, segura e oportuna das vacinas já disponíveis, em especial as produzidas pelas iniciativas subnacionais", finaliza a carta.
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