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Decisão foi unânime; governador afastado escreveu em uma rede social que está sendo acusado sem prova
05/11/2020 às 15:17
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Wilson Witzel (PSC) | /Antonio Cruz/Agência Brasil
Nesta quinta-feira, o Tribunal Especial Misto optou por seguir com o processo de impeachment do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
Até as 14h, oito dos 10 integrantes do colegiado votaram pela aceitação da denúncia. Votaram a favor da continuidade: deputado estadual Waldeck Carneiro (relator); deputado estadual Carlos Macedo; deputado estadual Chico Machado; desembargador Fernando Foch; desembargador José Carlos Maldonado de Carvalho; desembargadora Teresa de Andrade Castro Neves; deputado Alexandre Freitas; desembargadora Inês da Trindade Chaves de Mello; deputada estadual Dani Monteiro e; desembargadora Maria da Glória Bandeira de Melo.
Durante o voto, o relator do caso relembrou dos hospitais de campanha exclusivos para Covid-19.
“Dos oito prometidos, apenas dois foram entregues, no Maracanã e em São Gonçalo", disse Carneiro. “Nos termos da denúncia, a conduta do governador foi considerada improba”, completou.
Além disso, a maioria do integrantes estabeleceu que o governador seja descontado em 1/3 no seu salário. Foi questionada também a obrigação de Witzel a deixar o Palácio Laranjeiras, residência do governador, e maioria votou a favor. Foram 6 votos a 4.
Após a decisão, Wilson Witzel escreveu em uma rede social que está sendo acusado sem prova. "Nem mesmo Jesus Cristo teve um julgamento justo, mas cumpriu seu propósito. Não tenho dúvida de que a verdade prevalecerá. Infelizmente, a política tem usado o processo penal e o impeachment para afastar aqueles que não conseguem derrotar nas urnas”.
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