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Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Vitória, Manaus e Belém estão com mais de 80% dos leitos ocupados; Palmas é a capital com menor número de ocupação, 10%
20/11/2020 às 15:55
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Paciente com Covid-19 faz tratamento de fisioterapia na UTI de hospital de Igarapé-Miri, no Pará | /Tarso Sarraf/Folhapress
A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 voltou a crescer em ao menos seis capitais do Brasil: Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Vitória, Manaus e Belém.
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No Sul do País, há excesso de pacientes graves em todas as capitais. Florianópolis, por exemplo, tem 87,76% dos leitos ocupados; Porto Alegre tem 85,39% e; Curitiba está com 82%.
No Paraná, a taxa de leitos ocupados é de 56%. Em Curitiba, a prefeitura suspendeu cirurgias não urgentes, mas autorizou a volta às aulas de crianças com menos de dez anos em escolas particulares.
Em Santa Catarina, a ocupação das UTIS estava em 75,66% na última terça-feira. A governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido) recebeu diagnóstico de Covid-19 na última semana. Ela chegou a apagar das redes sociais uma mensagem em que pedia para a população usar máscara.
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O estado de Rio Grande do Sul está com 74,9% das UTIs ocupadas. O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB) anunciou na terça (17) que seu exame resultou positivo para Covid-19. "Meus sintomas são leves e estou em casa, cumprindo isolamento. Aproveito para pedir novamente que os porto-alegrenses não descuidem dos protocolos e, se sentirem algum sintoma, que procurem nossa rede de saúde", escreveu Marchezan em uma rede social.
O estado do Pará também recebe atenção. A capital, Belém, está com 73% dos leitos ocupados.
Sudeste
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Vitória (ES) é a capital mais lotada do Sudeste, com 87,8% de ocupação de leitos de UTI. No Amazonas, todas as UTIs se concentram na capital, na última terça-feira (17), Manaus superou a marca de 3 mil mortos por coronavírus. No mesmo dia, a Prefeitura de Manaus publicou um decreto que mantém fechada, até 31 de dezembro, a praia da Ponta Negra.
No Rio de Janeiro, a rede municipal está com 97% dos leitos ocupados. Em São Paulo, a ocupação de leitos aumentou no mês de novembro, de 40% no início do mês para 43%. As internações em geral, que incluem pacientes em enfermaria e UTI, eram 6.650 no começo do mês e na segunda-feira (17) eram 7.705. A capital paulista estava com 52% dos leitos ocupados.
Centro-Oeste
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Campo Grande está com 76% dos leitos de UTI ocupados. No entanto, se for considerado o índice do SUS, a taxa passa para 83%.
No Amapá, 79% dos leitos de UTI para Covid-19 ocupados. Minas Gerais, que não divulga separadamente leitos gerais do SUS de leitos reservados para a doença, tem 62,9% de ocupação de UTIs.
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Cuiabá (29% de leitos ocupados) e Goiânia (42%), Maceió (taxas de 26%), São Luís e Aracaju, ambas com 37%, são as cidades com menos ocupação de leitos. A capital com menor número é Palmas, com 10%.
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