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Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello disse que conversou com o embaixador chinês nesta quarta | /José Dias/PR
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (21) que o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, deve ajudar a "destravar" o envio ao País de insumos das vacinas contra a Covid-19. Pazuello ainda afirmou que os obstáculos para o envio são burocráticos, e não políticos ou diplomáticos.
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O ministro disse que conversou com o embaixador chinês nesta quarta-feira.
A liberação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção das vacinas passa pelo governo chinês. Tanto o Instituto Butantan quanto a Fiocruz dependem dos insumos que vem do país asiático para produzirem os imunizantes no Brasil.
Apesar dos entraves, Pazuello afirmou que as entregas do IFA ao Butantan e à Fiocruz não estão atrasadas. Segundo o ministro, a entrega dos insumos ao instituto em São Paulo está prevista para 10 de fevereiro e para a Fiocruz o prazo é 31 de janeiro.
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Já sobre as doses da vacina de Oxford que vem da Índia, Pazuello disse que não há data para que elas cheguem ao Brasil. O embarque dos imunizantes depende apenas de liberação do Ministério da Saúde indiano.
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Pedidos de registros
Também nesta quinta-feira, o ministro da Saúde disse que o País deve receber uma "avalanche de propostas de laboratórios" sobre vacinas em breve.
“Em janeiro, começo de fevereiro, vai ser uma avalanche de laboratórios apresentando suas propostas, porque são 270 iniciativas no mundo produzindo vacinas e a gente tem que estar com muita atenção e cuidado para colocar todas elas o mais rápido possível disponíveis dentro da segurança, dentro da eficácia e na nossa capacidade de colocar no lugar certo e na hora certa”, disse Pazuello, pedindo em seguida que as pessoas "confiem no SUS".
As declarações do ministro ocorreram em evento do Conasems, conselho que reúne secretários municipais de saúde, para lançamento de uma plataforma para capacitação de 94 mil profissionais de saúde sobre vacinas.
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