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Cotidiano

Coronavírus avança pelo Amazonas e cidades do interior podem ficar sem oxigênio

Segundo secretário estadual de Saúde, ‘há uma preocupação’, pois a logística é mais complicada

28/01/2021 às 16:08

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O sistema de saúde de Manaus entrou em colapso nos últimos dias com a disparada dos casos de Covid-19 e fata de oxigênio

O sistema de saúde de Manaus entrou em colapso nos últimos dias com a disparada dos casos de Covid-19 e fata de oxigênio | /Valdo Leão / Semcom

O estado do Amazonas vai precisar de mais oxigênio hospitalar, pois a Covid-19 voltou a se intensificar no Interior, segundo o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo. A fala de Campêlo foi feita nesta quinta-feira durante uma reunião virtual da Câmara dos Deputados.

O sistema de saúde de Manaus entrou em colapso nos últimos dias com a disparada dos casos de Covid-19. As internações e os enterros bateram recordes, por isso, hospitais ficaram sem oxigênio e pacientes estão sendo enviados para outros estados.

“Temos uma estimativa de que vamos precisar de mais oxigênio, porque no interior do Amazonas está crescendo a pandemia e o vírus está se espalhando de novo para o interior do Amazonas”, disse Campêlo.

“Há uma preocupação grande porque a logística de oxigênio para o interior é mais complicada”, complementou o secretário.

Ainda segundo o secretário, o governo estadual trabalha com medidas alternativas, como a instalação de mini-usinas de oxigênio para suprir a rede de saúde do Amazonas.

De acordo com o assessor especial da Saúde, Ridauto Lúcio Fernandes, que falou na reunião em nome do Ministério da Saúde, é preciso que o volume seja ampliado para 120 mil metros cúbicos.

“Para que nós tenhamos uma margem de segurança e possamos dar esse gargalo como removido, tenho que jogar essa quantidade de oxigênio em Manaus, tirá-la da casa dos 80 mil e jogá-la na casa dos 100, de preferência 120 mil metros cúbicos”, disse.

"Hoje as ações estão sendo montadas para suspender esse patamar para 120 mil metros cúbicos. É o nosso gol, é o nosso objetivo, e isso tem que acontecer muito rápido, no máximo em duas semanas, mas queremos fazer mais rápido”, completou.

Prisão do prefeito

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas pediu a prisão preventiva do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e da secretária municipal de saúde, Shadia Fraxe, por irregularidades na vacinação do Estado.

Além disso, o MP pede o afastamento dos cargos públicos de todos os 22 investigados.

Para o ministério, a nomeação pelo prefeito de dez médicos para o cargo de gerente de projetos configurou a prática de falsidade ideológica e peculato do chefe do executivo municipal.

Ainda segundo a denúncia, a secretaria queria beneficiar o grupo e teria participação direta nas nomeações, realizadas nos dias 18 e 19 de janeiro, “no acender das luzes da vacinação”.

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