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Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras; é o primeiro pronunciamento do executivo após a intervenção de Bolsonaro | /Pedro Ladeira/Folhapress
O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, afirmou que não há exagero nos reajustes no Brasil, ao rebater as críticas à política de preços de combustível da estatal, durante teleconferência com analistas para detalhar o resultado da empresa no quarto trimestre de 2020.
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É o primeiro pronunciamento do executivo após a intervenção de Jair Bolsonaro (sem partido) na estatal – o presidente indicou o general da reserva Joaquim Silva e Luna para o comando da empresa, por não concordar com os reajustes de combustíveis feitos pela companhia.
De acordo com Castello Branco, as decisões sobre o assunto são reflexo do mercado de petróleo e levam em conta princípios da governança. “Ninguém fica sentado em casa aumentando preços, é um trabalho de equipe", explicou ele durante a teleconferência.
Segundo o “Estadão”, ele disse ter sido acusado injustamente de falta de transparência e que "o preço dos combustíveis ainda é alvo de palpites de jogo de futebol". Para Castello Branco, não há exagero nos preços no Brasil, embora os impostos sejam elevados. "Falo isso baseado em estatísticas com preços de 160 países. A média dos preços do País está abaixo da média global. Mesmo se corrigirmos pela renda per capita, o preços ficam ligeiramente abaixo da média global", afirmou, na teleconferência.
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Este ano a Petrobrás já reajustou os preços nas suas refinarias quatro vezes. Com isso, diesel e a gasolina acumulam alta de 27,5% e 34,8%, respectivamente, em 2021.
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