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Deputada pelo PSL

Bolsonarista investigada pelo STF é eleita presidente da CCJ da Câmara

Comissão é a mais importante da Câmara e decide sobre a constitucionalidade de matérias que tramitam na Casa

NELY

Publicado em 10/03/2021 às 14:47

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Bia Kicis é investigada por protestos em defesa do fechamento do Congresso, do STF e da reedição do AI-5 / /Reprodução Facebook

Deputados elegeram nesta quarta-feira (10) Bia Kicis (PSL-DF) como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A deputada bolsonarista teve o apoio de 41 colegas e outros 19 deputados que fazem parte da comissão votaram em branco.

Aliada do presidente Jair Bolsonaro e um dos maiores nomes do governo na Câmara, Bia Kicis é investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura a organização de atos contra a democracia no país.Logo após suas eleição, a deputada negou as acusações e disse que sua presidência na CCJ será pautada pelo diálogo e pelo equilíbrio. "Nunca, jamais em minha vida, cometi qualquer ato contra alguma instituição brasileira ou qualquer antidemocrático até porque isso seria totalmente incompatível com meu histórico. Sempre lutei e continuarei lutando para preservar as instituições", afirmou. As informações são do G1.

Com 66 integrantes, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é a principal comissão da Câmara e é responsável por analisar a constitucionalidade das propostas que tramitam na Casa. Todas as propostas e projetos de lei têm que passar pela CCJ, o que faz dela uma das mais cobiçadas pelos parlamentares.

Quem indica os parlamentares que serão presidentes das comissões são os partidos, mas apesar disso os nomes precisam ser confirmados em votações. A indicação de Bia Kicis gerou forte repercussão negativa entre os partidos e também reação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações do Blog da jornalista Andreia Sadi, a deputada já defendeu o impeachment de ministros como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além de ter uma postura negacionista sobre a pandemia de Covid-19.

Outra candidatura.
Outra candidata à vaga de presidência na CCJ, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) disse que vai recorrer da decisão ao plenário porque teve a candidatura negada pelo deputado Mauro Lopes (MDB-MG). "Nesse momento, presidindo essa sessão eu indefiro a candidatura da deputada federal Fernanda Melchionna à presidência da CCJ em face de a deputada não pertencer ao partido ao qual o cargo foi distribuído por força do artigo que versa sobre as distribuição de cargos da mesa, com base na representação proporcional, e do acordo de líderes em que se firmou entendimento de que somente haveria candidatura de deputados pertencentes a partido que recebeu a vaga ", afirmou Mauro Lopes.

Para a deputada, um acordo entre líderes não pode suplantar o regimento e só teria validade caso fosse unânime. Por isso, ela disse que pretende recorrer ao plenário para ter a candidatura aceita.


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