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Lobista afirmou relação de negócios com a advogada Karina Kufa
15/09/2021 às 17:32 atualizado em 15/09/2021 às 17:34
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Empresário Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria durante participação na CPI da Covid | Roque de Sá/Agência Senado
O lobista Marconny Albernaz de Faria reconheceu na quarta-feira (15) em depoimento à CPI da Covid que tem negócios com a advogada Karina Kufa, que representa o presidente da República.
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O depoente negou diversas vezes que tinha negócios com a advogada. Na última pergunta de senadores a respeito do tema, manteve a versão, mas foi confrontado com mensagens de WhatsApp que indicavam o contrário.
As mensagens constam de inquérito no Ministério Público Federal, cujas informações foram compartilhadas com a CPI. Após ter mantido que não mantinha negócios com Kufa, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ameaçou Marconny de prisão e deu oportunidade para que ele se retratasse.
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Marconny então assumiu que mantém os negócios, mas em seguida invocou seu direito ao silêncio.
"O senhor esteve muito próximo de ter sido decretada [a prisão]. E só não ocorre porque não temos claros os termos do habeas corpus", afirmou Randolfe, referindo-se ao habeas corpus concedido pelo STF.
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