Publicidade

X

Brasil

Barragens serão fiscalizadas até o fim do ano, diz ministro

ALINE

Publicado em 08/03/2019 às 01:00

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Publicidade

Pouco mais de um mês após a tragédia de Brumadinho (MG), o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, afirmou nesta quinta-feira que todas as barragens de rejeitos de mineração do País serão fiscalizadas até o fim deste ano. Durante evento do Brazil Institute, em Washington, o ministro afirmou que a Agência Nacional de Mineração tem priorizado a checagem das barragens com maior potencial de dano mas que, até dezembro de 2019, as cerca de 800 serão fiscalizadas para evitar o que ocorreu nas cidades mineiras de Brumadinho e Mariana - esta em 2015.

"Até o final do ano, todas as barragens de rejeitos de mineração no País serão fiscalizadas pela Agência Nacional de Mineração. Priorizamos as barragens que têm maior potencial de danos, que estão sendo inspecionadas há mais de um mês junto com as próprias empresas", disse o ministro a jornalistas após palestra a pesquisadores e funcionários do governo americano.

Albuquerque chamou de "acidente" o que aconteceu em Brumadinho e disse que o Brasil "tem normas suficientes para impedir" o rompimento de barragens, porém, ele diz, as regras não são cumpridas.

"O País já tem normas suficientes que, no meu conhecimento, poderiam, se cumpridas, ter evitado aquele acidente. Não é por falta de norma, por falta de conhecimento técnico [que aconteceu a tragédia em Brumadinho]", completou. Segundo o ministro, o governo de Jair Bolsonaro está trabalhando para reformar a legislação e também acabar com as barragens com elevação a montante - mais baratas e de alto risco - até 2021.

"E em até três anos, as barragens com elevação a montante deverão ser descomissionadas, ou seja, não só a parada da atividade de recebimento de rejeito, mas também a reintegração dessas áreas ao meio ambiente".

A barragem que se rompeu em Brumadinho no fim de janeiro liberou cerca de 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro e deixou centenas de mortos e desaparecidos. Ainda de acordo com o ministro, as razões para a tragédia "ainda estão sendo analisadas" e só ao final das investigações é que será possível saber "os reais motivos que levaram ao acidente de Brumadinho". (FP)

Apoie a Gazeta de S. Paulo
A sua ajuda é fundamental para nós da Gazeta de S. Paulo. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós da Gazeta de S. Paulo temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para a Gazeta de S. Paulo continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

Deixe a sua opinião

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Bem Estar

Parceria reforça compromisso para eliminar o câncer de colo de útero

Cristo Redentor foi iluminado de roxo para estimular vacina contra HPV

ELE FICA

Após reunião no Palmeiras, Abel sinaliza que deve seguir no clube para 2024

Técnico reforçou ter contrato vigente até dezembro de 2024 e já começou a projetar a próxima temporada

©2021 Gazeta de São Paulo. Todos os Direitos Reservados.

Layout

Software