Brasil
polêmica. Declaração foi feita em entrevista coletiva ao final de sua agenda oficial
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, visitou nesta terça-feira o Centro de Memória do Holocausto / /Alan Santos/PR
Depois de visitar nesta terça-feira o Yad Vashem, o Centro de Memória do Holocausto, em Jerusalém, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou "não ter dúvidas" de que o nazismo foi um movimento de esquerda. A polêmica declaração foi feita em entrevista coletiva ao final de sua agenda oficial. A afirmação do presidente, no entanto, vai de encontro ao próprio museu visitado por ele, que diz em seu site que o Partido Nazista da Alemanha era um entre vários "grupos radicais de direita".
Irritado.
Bolsonaro demonstrou irritação com jornalistas ao fim de um encontro com membros da comunidade brasileira em Israel, em Jerusalém, ontem. Em discurso durante o evento, o presidente lembrou seu voto no dia do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, pois disseram que ele não seria eleito para nada no País. Mas que "aconteceu o contrário". Na votação do impeachment, em 2016, Bolsonaro causou polêmica ao dizer: "Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo Exército de Caxias, pelas Forças Armadas, pelo Brasil acima de tudo e por Deus acima de tudo, o meu voto é sim". Ao fim do evento, os jornalistas perguntaram por que o presidente lembrou justamente esse evento em meio ao atual debate no Brasil sobre a lembrança do ditadura militar 55 anos depois de 31 de março de 1964.
"Mais alguma pergunta?", respondeu o presidente, ignorando a indagação da imprensa.(EC e FP)
TRÂNSITO EM SP
Na terça da semana passada (21), no mesmo horário, foram contabilizados 593 km
DIVERGÊNCIAS
Alguns diziam ser legítimo reclamar, outros não viam propósito no movimento