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Exonerado do Turismo, Álvaro Antônio toma posse na Câmara

ALINE

Publicado em 07/02/2019 às 01:00

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Exonerado do cargo de ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL) tomou posse na tarde desta quarta- feira como deputado federal e afirmou que retomará suas funções no ministério a partir desta quinta-feira.

Álvaro Antônio chegou ao Plenário da Câmara em cadeira de rodas, permaneceu apenas o tempo necessário para que fosse cumprido o protocolo da posse e depois deixou a Casa. Ele disse que realizou uma cirurgia na perna, mas que a partir desta quinta estará recuperado para reassumir a pasta do Turismo.

Nesta quarta, em ato assinado em conjunto com o ministro Sergio Moro (Justiça), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) exonerou Álvaro Antônio do ministério. O ministro justificou a exoneração como algo protocolar, necessário apenas para que ele tomasse posse como deputado.

Segundo a Casa Civil da Presidência, é praxe o ministro da Justiça assinar atos dessa natureza. Moro, no entanto, não assinou as exonerações de outros ministros que deixaram os cargos para tomarem posse na Câmara na semana passada. Nesta quinta, Álvaro Antônio afirmou não saber o motivo de a sua exoneração ter sido assinada no Diário Oficial da União por Moro.

Na última segunda-feira (4), reportagem da "Folha de S.Paulo" revelou que o ministro do Turismo de Bolsonaro patrocinou um esquema de candidaturas laranjas em Minas Gerais que direcionou verbas públicas de campanha para empresas ligadas ao seu gabinete na Câmara.

Após indicação do PSL de Minas, presidido à época pelo próprio Álvaro Antônio, o comando nacional do partido do presidente Jair Bolsonaro repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. O valor representa o percentual mínimo exigido pela Justiça Eleitoral (30%) para destinação do fundo eleitoral a mulheres que são candidatas.

Apesar de figurar entre os 20 candidatos do PSL no País que mais receberam dinheiro público, essas quatro mulheres tiveram desempenho insignificante. Juntas, receberam pouco mais de 2.000 votos, em um indicativo de candidaturas de fachada, em que há simulação de alguns atos reais de campanha, mas não empenho efetivo na busca de votos. (FP)

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