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Laudo não apontava risco em Brumadinho, diz Vale

Documentos indicam que Vale sabia das chances de rompimento da barragem de Brumadinho desde 2017; empresa nega

ALINE

Publicado em 13/02/2019 às 01:00

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Rompimento da barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão foi no dia 25 / /DivulgaçãoCorpo de Bombeiros de Minas Gerais

A mineradora Vale disse nesta terça-feira, em entrevista coletiva, que relatórios da empresa não indicavam que havia risco de rompimento na barragem de Brumadinho. Em documento entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em janeiro do ano passado e outro de 2017, a Vale reconheceu os riscos do rompimento da barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão e acidentes fatais com barragem. Os relatórios foram revelados pela agência de notícias Reuters.

Os executivos da empresa, no entanto, rebateram as informações divulgadas pela agência e disseram que os relatórios não indicavam o risco iminente e a barragem estava "estável". Além disso, a empresa negou que soube de problemas em sensores de Brumadinho dois dias antes da tragédia, no último dia 25, que deixou ao menos 165 mortos e 155 desaparecidos, até o momento.

Produção.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) previu nesta
terça-feira, 12, por meio de seu relatório mensal que a tragédia ocorrida no final do mês passado em Brumadinho, Minas Gerais, levará a uma redução de "pelo menos" 10% da produção da Vale. O acidente, como foi descrito pela entidade que tem sede em Viena, ocorreu em uma das maiores operações da empresa brasileira.
(GSP e EC)

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