Brasil
Há 3 meses sem conseguir formar uma base aliada, Bolsonaro decidiu se envolver pessoalmente na articulação política
Segundo o ministro Onyx Lorenzoni, é o momento de 'abrir a porta' / /Renato Costa/FramePhoto/Folhapress
Há três meses sem conseguir formar uma base aliada, o presidente Jair Bolsonaro decidiu se envolver pessoalmente na articulação política para compor uma coalizão partidária que permita a aprovação da reforma previdenciária. Criticado por uma articulação política frágil com o Poder Legislativo, ele abrirá o gabinete presidencial para audiências com onze partidos. Segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, agora é o momento de "abrir a porta". "Para que tenhamos uma base constituída, precisamos dialogar, convidar e abrir a porta. É o que estamos fazendo", disse. Bolsonaro dedicará a quinta-feira (4), após retorno de viagem oficial a Israel, para encontros separados com os presidentes do PSDB, MDB, DEM, PP, PSD e PRB. A ideia é que a série de reuniões tenha continuidade na terça- feira (9) e na quarta-feira (10), quando receberá os dirigentes do PSL, PR, PROS, Podemos e
Solidariedade. Até a semana passada, o presidente vinha resistindo a participar da articulação política, em nome da chamada "nova política". Porém, após protagonizar desentendimento com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi cobrado pelo núcleo militar e pelo setor empresarial a ter uma presença mais ativa nas negociações. "A disputa política ficou para trás. Agora, precisamos fazer a boa política, que é muito diálogo, compressão de parte a parte e unir todos os brasileiros", disse Onyx (FP)
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